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Saúde Notícia da edição impressa de 16 de Fevereiro de 2024.

Novo Hamburgo sofre com casos de dengue desde 2022

Pesquisadores coletam amostras no domicílio de Novo Hamburgo

Pesquisadores coletam amostras no domicílio de Novo Hamburgo


/ANDRIELLI SIQUEIRA/DIVULGAÇÃO/CIDADES
A cidade de Novo Hamburgo, no Vale do Sinos, é a segunda do Estado com maior número de infectados em 2024, de acordo com o Painel de Casos de Dengue do RS, coordenado pela secretaria estadual da Saúde. O município tem 436 casos confirmados, sendo destes 428 autóctones (transmissão comunitária). Até o momento não há óbitos em decorrência da doença. A cidade, em 2022, sofreu com um surto de casos e, desde então, tem sofrido com elevado número de casos, a ponto de, em 2023, ter o primeiro ano com infectados em todos os meses do ano, inclusive em períodos como o outono e o inverno.
A cidade de Novo Hamburgo, no Vale do Sinos, é a segunda do Estado com maior número de infectados em 2024, de acordo com o Painel de Casos de Dengue do RS, coordenado pela secretaria estadual da Saúde. O município tem 436 casos confirmados, sendo destes 428 autóctones (transmissão comunitária). Até o momento não há óbitos em decorrência da doença. A cidade, em 2022, sofreu com um surto de casos e, desde então, tem sofrido com elevado número de casos, a ponto de, em 2023, ter o primeiro ano com infectados em todos os meses do ano, inclusive em períodos como o outono e o inverno.
O fenômeno do El Niño, que provocou fortes chuvas no ano passado, e o baixo número de dias frios durante o inverno, além possíveis adaptações do mosquito e descuido da comunidade nos hábitos de prevenção são alguns fatores que explicam o atual cenário, de acordo com os especialistas. "A sazonalidade do mosquito ainda existe, ou seja, entre novembro e maio, período mais quente do ano, há uma presença maior do Aedes na região. Em 2023 fizemos coletas para exames durante inverno, algo que a alguns anos atrás não era nada comum", afirma o biólogo e coordenador do projeto de Prevenção e Combate à Dengue, Tiago Filipe Steffen.
Além disso, o projeto mapeou que em 2022 a cidade registrou o maior número de casos positivos da doença desde então - ao todo, foram 7.155, de acordo projeto de Prevenção e Combate à Dengue. Naquele ano, o município registrou nove óbitos em decorrência da dengue. Em 2021, por exemplo, a cidade terminou o ano com 29 casos suspeitos e três confirmados.
Com intuito de reduzir o número de mosquitos na cidade, a ação que é executada em parceria com a prefeitura de Novo Hamburgo, é realizada através dos pesquisadores que entram nos domicílios e conversam com os moradores, monitoram e aplicam os produtos nos pontos estratégicos. Os locais com mais larvas do mosquito encontrados pelos agentes são pratos de animais de estimação e de plantas e flores, piscinas plásticas, calhas, caixa d'água e pneus.
 
Além disso, os agentes estão aplicando os testes rápidos realizados pelas Unidades Básicas de Saúde nos suspeitos de dengue. Caso positivo além dos cuidados médicos ao paciente, os agentes notificam a Vigilância Sanitária. Os sintomas da mais comuns da doença são cansaço intenso, dores articulares, febre alta e dor no fundo dos olhos.
"Com as notificações no banco de dados vemos quais são os bairros mais atingidos, quais os números de casos que a gente possui confirmados, quais suspeitos. E a Vigilância Ambiental entra com ações estratégicas utilizando diferentes tecnologias para o combate do mosquito adulto como aplicação de inseticidas em pontos estratégicos", aborda a gerente da Vigilância Sanitária, Débora Spessatto. Ela reforça que os moradores de Novo Hamburgo devem denunciar os locais de lixos descartados inadequadamente para o número (51) 3097-9400
A situação de Novo Hamburgo não é isolada. No Rio Grande do Sul, em 2024, até esta quinta-feira (15) eram 2.534 casos confirmados da doença, dos quais 2.305 são autóctones, de acordo com a Secretária Estadual da Saúde. Até o momento foram dois óbitos em decorrência da doença.
 
 
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