OLÁ, ASSINE O JC E TENHA ACESSO LIVRE A TODAS AS NOTÍCIAS DO JORNAL.

JÁ SOU ASSINANTE

Entre com seus dados
e boa leitura!

Digite seu E-MAIL, CPF ou CNPJ e você receberá o passo a passo para refazer sua senha através do e-mail cadastrado:


QUERO ASSINAR!

Cadastre-se e veja todas as
vantagens de assinar o JC!

Ou, faça login via rede social:

Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Faça cadastro no site do JC para comentar.

Não é necessário ser assinante

Já é cadastrado?
PALEONTOLOGIA Notícia da edição impressa de 27 de Novembro de 2023.

Novo fóssil de dinossauro é encontrado em Restinga Sêca

Achado é considerado significativo pelos pesquisadores, pela raridade de serem encontrados no município

Achado é considerado significativo pelos pesquisadores, pela raridade de serem encontrados no município


/Jeung Hee Schiefelbein/DIVULGAÇÃO/CIDADES
Um estudo publicado no periódico científico The Anatomical Record apresentou o segundo registro de um dinossauro para o município de Restinga Sêca. O estudo foi conduzido pelos pesquisadores Maurício S. Garcia, Flávio A. Pretto, Sérgio F. Cabreira, Lúcio R. da Silva e Rodrigo T. Müller, do Centro de Apoio à Pesquisa Paleontológica da Quarta Colônia (Cappa) da UFSM.
Um estudo publicado no periódico científico The Anatomical Record apresentou o segundo registro de um dinossauro para o município de Restinga Sêca. O estudo foi conduzido pelos pesquisadores Maurício S. Garcia, Flávio A. Pretto, Sérgio F. Cabreira, Lúcio R. da Silva e Rodrigo T. Müller, do Centro de Apoio à Pesquisa Paleontológica da Quarta Colônia (Cappa) da UFSM.
O achado é particularmente significativo pelo fato de que fósseis de dinossauros ainda são raros no município. O espécime em questão consiste de um ílio esquerdo - osso que faz parte da cintura - descoberto por Dionatan Cabreira enquanto ajudava o pai, Sérgio, a procurar fósseis. As características ósseas indicam que o fóssil pertenceu a um dinossauro de um grupo chamado de Herrerasauria. No mundo, dinossauros desse grupo são conhecidos no Brasil, Argentina e Estados Unidos. Surpreendentemente, o estudo revelou mais semelhanças com as formas encontradas na América do Norte.
Os herrerassauros compreendem um grupo intrigante de dinossauros que existiram por volta de 230 milhões de anos atrás, no período Triássico. Esses animais representam os primeiros dinossauros predadores de médio a grande porte, podendo atingir até 6 metros de comprimento. Embora a condição fragmentária do novo fóssil impeça o seu reconhecimento em nível de espécie, a descoberta sugere a presença de uma diversidade oculta de dinossauros no Triássico do Rio Grande do Sul, já que ele é diferente de todos os outros herrerassauros brasileiros.
Esse fato destaca a importância de se analisar espécimes fragmentários para que se quantifique com maior precisão a diversidade de formas extintas. Por fim, a descoberta destaca o Brasil como um local crucial para a pesquisa paleontológica, fornecendo informações valiosas sobre os estágios iniciais da evolução dos dinossauros e adicionando um capítulo importante à rica história dos dinossauros sul-americanos. O fóssil está tombado na coleção científica do Centro de Apoio à Pesquisa Paleontológica da Quarta Colônia, em São João do Polêsine.
Comentários CORRIGIR TEXTO
0 comentários

A
250 caracteres restantes