O Rio Grande do Sul registrou focos de gripe aviária e uma grande mortalidade de mamíferos aquáticos no último mês. Neste momento, o vírus está circulando no Estado, e alguns animais silvestres, como aves, leões e lobos-marinhos, podem aparecer doentes ou mortos nas praias gaúchas.
A influenza aviária afeta principalmente aves, mas, além dos mamíferos aquáticos, pode ocasionalmente atingir cães, gatos e seres humanos que tenham contato direto com animais infectados.
A Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) recomenda cuidado a quem está no litoral do Estado ou se dirigirá para as praias no feriado de 2 de novembro, com a adoção de precauções, tais como não se aproximar ou tentar socorrer animais feridos ou doentes; não se aproximar de animais mortos; evitar levar cães, gatos ou outros animais domésticos à beira da praia.
Os órgãos também alertam que não há risco no consumo de alimentos cozidos ou industrializados, como ovos e aves.
O Estado tem hoje quatro focos de influenza em aberto, registrados em Rio Grande, Santa Vitória do Palmar e Torres (em mamíferos aquáticos) e em São José do Norte (em ave silvestre). Outro foco foi detectado em maio na Reserva do Taim, também em aves silvestres.
O protocolo adotado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) é de que, no momento em que uma espécie apresenta laudo positivo para a gripe aviária, animais da mesma espécie encontrados doentes ou mortos devem ser tratados como casos positivos da enfermidade, sem necessidade de colheita de amostras e exame diagnóstico.
Um esforço de ações multidisciplinares vem sendo realizado pela Seapi com as secretarias estaduais da Saúde, do Meio Ambiente e Infraestrutura e da Segurança Pública, além da Casa Civil, para organizar as estratégias de vigilância da gripe aviária no litoral do Estado, onde os casos têm se concentrado, e evitar a disseminação do vírus.
A Seapi recomenda a notificação dos órgãos do Estado pelo WhatsApp, caso haja a descoberta de animais mortos. Na Agricultura, pelo número(51) 98445-2033 e noMeio Ambiente, pelo (51) 98593-1288.