A inclusão da BR-153, que liga Erechim à Passo Fundo (conhecida como Transbrasiliana) no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal, motivou uma nova reunião entre a Associação de Municípios do Alto Uruguai (AMAU) e o Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (Dnit) nesta quarta-feira (16). O encontro serviu para busca de informações do andamento do projeto técnico, que está atrasado, e é fundamental para garantir a inclusão dos recursos da obra no Orçamento da União para o próximo ano.
No dia 28 de fevereiro desse ano, a AMAU realizou uma reunião com o DNIT, sobre a situação do projeto técnico da Transbrasiliana, que iniciou em 2020, numa extensão de 68,4 km. O prazo para entrega do contrato era de 660 dias (22 meses), com previsão de término para o final de 2021. Porém, no decorrer do processo, esse tempo foi protelado, pela complexidade da obra, e também inconsistências em partes do projeto entregue, que precisaram ser refeitos, e agora, mais uma vez solicitaram prorrogação, para entregar o material até o fim do ano.
O superintendente regional do DNIT, Hiratan Pinheiro da Silva, informou que o que foi incluído no PAC foi o projeto da Transbrasiliana e não a obra, e que cabe aos prefeitos da AMAU dialogarem, também com o Estado, sobre a obra de duplicação da ERS-135 (concessão), pois mesmo sendo uma rodovia estadual, pode influenciar na construção da Transbrasiliana, em função dos valores previsto no edital de concessão, para exploração da praça de pedágio.
O presidente da AMAU, Marcelo Arruda, em sua fala, deixou claro que a região precisa das duas obras e que os prefeitos irão conversar com o governo do RS, sobre essa necessidade e ver como ficará o contrato de concessão da ERS-135, para não ser um empecilho para o andamento da Transbrasiliana: "As duas obras são prioridades, e iremos fazer a mobilização necessária para isso", comentou.