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PALEONTOLOGIA Notícia da edição impressa de 14 de Julho de 2023.

Pesquisadores da UFSM divulgam novo estudo sobre fóssil

Material foi encontrado em uma estrada e está atrelado a um animal que fora descoberto na região em 1998

Material foi encontrado em uma estrada e está atrelado a um animal que fora descoberto na região em 1998


/Rodrigo Temp Müller/DIVULGAÇÃO/CIDADES
Paleontólogos da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) publicaram estudo no periódico científico The Anatomical Record apresentando o fóssil de um dinossauro juvenil, encontrado em associação com um dinossauro conhecido há mais de duas décadas. O material foi encontrado em uma estrada, na localidade de Água Negra, entre São Martinho da Serra e Santa Maria, na região central do Rio Grande do Sul
Paleontólogos da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) publicaram estudo no periódico científico The Anatomical Record apresentando o fóssil de um dinossauro juvenil, encontrado em associação com um dinossauro conhecido há mais de duas décadas. O material foi encontrado em uma estrada, na localidade de Água Negra, entre São Martinho da Serra e Santa Maria, na região central do Rio Grande do Sul
Em 1998, o morador Tolentino Flores Marafiga notificou a equipe de paleontologia da UFSM sobre o fóssil. No local, os paleontólogos constataram que a descoberta se tratava de um esqueleto fóssil de um dinossauro ainda desconhecido. Após ser escavado e estudado, o dinossauro foi batizado em 2004, na tradução do nome científico, como o Lagarto de Água Negra do Tolentino. Durante os anos seguintes, muitos pesquisadores analisaram os fósseis do Unaysaurus tolentinoi para avaliar características e desenvolver estudos. Contudo, havia algo escondido entre os restos do dinossauro que não foi notado até o início de 2023.
O paleontólogo do Centro de Apoio à Pesquisa Paleontológica da Quarta Colônia (CAPPA), Rodrigo Temp Müller, notou algo inesperado. Em meio a alguns materiais fragmentários, deparou-se com ossos muito pequenos que não poderiam pertencer ao dinossauro. Depois de revisar todos os fragmentos, concluiu que havia elementos pertencentes a um pé e algumas vértebras de um outro dinossauro misturado ao material. 
De acordo com o primeiro fóssil, o Unaysaurus tolentinoi foi um dinossauro herbívoro que andava sobre duas patas e atingia cerca de 2,8 metros de comprimento. Através de análises, os pesquisadores determinaram que o indivíduo juvenil teria cerca de 1,3 metros de comprimento em vida. Para assegurar-se de que o novo material não se trata de um dinossauro pequeno ao invés de um juvenil, os pesquisadores avaliaram atributos como o grau de fusão entre os elementos ósseos e a textura da superfície dos fósseis. As diferentes linhas de investigação apontaram que o novo material realmente pertence a um indivíduo juvenil.
Conforme datações publicadas em 2018, as rochas que preservaram os fósseis dos dois indivíduos têm cerca de 225 milhões de anos, pertencendo, portanto, ao Período Triássico. Esse é um considerado um momento muito importante da história de vida na Terra pelo fato de que muitas linhagens estão surgindo e se estabelecendo, incluindo a linhagem dos dinossauros.
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