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CLIMA Notícia da edição impressa de 20 de Junho de 2023.

Chuvas fazem Rio dos Sinos atingir maior nível desde 2013

Medição alcançou 8,03 metros, um pouco menor do que fora registrado na grande enchente de 2013

Medição alcançou 8,03 metros, um pouco menor do que fora registrado na grande enchente de 2013


/LU FREITAS/DIVULGAÇÃO/CIDADES
Ainda com o reflexo do ciclone que atingiu o Rio Grande do Sul, as cidades do interior gaúcho seguem a contabilizar danos e problemas causados pela tempestade. Em Novo Hamburgo, no Vale do Sinos, o Rio dos Sinos, principal da região, atingiu o maior nível em 10 anos.
Ainda com o reflexo do ciclone que atingiu o Rio Grande do Sul, as cidades do interior gaúcho seguem a contabilizar danos e problemas causados pela tempestade. Em Novo Hamburgo, no Vale do Sinos, o Rio dos Sinos, principal da região, atingiu o maior nível em 10 anos.
Conforme medição feita pelos órgãos da prefeitura, depois de permanecer estável no início da segunda-feira (19), o nível do Rio dos Sinos teve um pequeno aumento ao longo do dia. Com 8,03 metros, é o maior nível desde a enchente histórica de 2013, quando chegou a 8,22 metros.
A Defesa Civil, com apoio de secretarias municipais, de voluntários, dos Bombeiros e também do Exército, segue em trabalho de campo, com barcos para resgatar moradores, máquinas pesadas e caminhões. Além da Vila Palmeira e arredores no bairro Santo Afonso, onde as águas já baixaram em razão do trabalho da Casa de Bombas, a alta do nível do Sinos atinge fortemente a Vila Marrocos, na Santo Afonso; Vilas Getúlio Vargas e Kipling, em Canudos; e Integração e Porto das Tranqueiras, em Lomba Grande.
O município segue recebendo doações na Fenac. A pedida é por colchões, cobertores e materiais de higiene pessoal e de limpeza, além de alimentos. Não há necessidade de roupas. Conforme levantamento, até esta segunda-feira eram 347 pessoas desabrigadas, que estavam instaladas em quatro locais da cidade.
Em São Leopoldo, cidade vizinha, a preocupação com a cheia do rio, cuja nascente é em Caraá (uma das cidades mais atingidas pelo ciclone), no Litoral Norte, fez a prefeitura realizar a remoção de famílias em áreas consideradas de risco. Foi ativado o protocolo de alarme, conforme disposto no Plano de Contingencia, e iniciado o processo de remoção de famílias de locais onde a água pode atingir as casas.
As áreas que ficam na macha de inundação estão localizadas nas ruas da Praia (Rio dos Sinos); das Camélias (Pinheiro); Alberto Ramos (Feitoria); Frederico Meyer (Feitoria); Carlos Bier (Feitoria); Pottenstein (Feitoria); Otto Daudt (Feitoria), e Eugênio Emílio Dias (Feitoria).
 

No Vale do Paranhana, Defesa Civil contabiliza mais de 6,7 mil pessoas atingidas pelo ciclone em Taquara

A Defesa Civil de Taquara divulgou um balanço de atualizações sobre as enchentes causadas pelo ciclone extratropical. As chuvas afetaram diretamente 6.760 moradores e 1.690 unidades habitacionais. Ao todo, 161 pessoas ficaram desabrigadas, e foram instaladas na Escola Estadual de Ensino Médio Willibaldo Bernardo Samrsla (Ciep), no bairro Empresa, na ONG Vida Breve, no bairro Santa Maria, e no Albergue Municipal, no bairro Santa Teresinha. Algumas delas começaram a retornar para as residências nesta segunda-feira (19).
Destas pessoas, 99 delas foram abrigadas no ginásio da escola estadual. Outras 840 pessoas estão desalojadas, e foram para as casas de amigos ou familiares. Em um período de 72 horas, foram registrados 154,94 milímetros de chuva. "Felizmente, não houve registros de feridos, desaparecidos e mortos, como em outras cidades. Me solidarizo com todas as vítimas daqui de Taquara e de outras regiões", salienta a prefeita Sirlei Silveira, que decretou situação de emergência no município.
O município do Vale do Paranhana continua recebendo doações para atender aos desabrigados. A prioridade, neste momento, está na busca por produtos de limpeza e higiene e fraldas infantis. Os donativos podem ser entregues diretamente na Escola Willibaldo Samrsla (Ciep), na rua Osvaldo Cruz, 225
Na vizinha Parobé, a solidariedade da comunidade ajudou a arrecadar milhares de peças de agasalhos, que agora estão sendo retirados pelas famílias necessitadas. A prefeitura realiza uma edição especial de distribuição de agasalhos até esta terça-feira (20), das 9h às 17h, nos ginásios das escolas Noemy Fay Dos Santos e Getúlio Dornelles Vargas e no CTG Estância de Santa Cristina.
A distribuição é aberta a todo o cidadão que necessita de agasalhos, não apenas os afetados pelas enchentes. Basta apresentar um documento de identificação. As doações podem ser feitas no Ginásio Municipal (Rua Adaviano Linden, 301, Centro), de segunda a quinta-feira, das 8h às 11h30 e das 13h às 17h, e na sexta-feira das 8h às 11h30. A maior necessidade é de alimentos, produtos de limpeza e higiene pessoal e de colchões e cobertas.
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