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DIREITOS HUMANOS Notícia da edição impressa de 07 de Junho de 2023.

Incra reconhece comunidade quilombola de Capivari do Sul

São 48,9 hectares identificados e declarados como terras das 37 famílias quilombolas

São 48,9 hectares identificados e declarados como terras das 37 famílias quilombolas


/INCRA/DIVULGAÇÃO/CIDADES
Uma área de frondosas e centenárias figueiras, às margens da Lagoa Capivari, em Capivari do Sul (RS), foi reconhecida como território quilombola da comunidade Costa da Lagoa. São 48,9 hectares identificados e declarados pelo Incra como terras das 37 famílias quilombolas. A Portaria de Reconhecimento foi publicada na edição desta terça-feira (6) do Diário Oficial da União.
Uma área de frondosas e centenárias figueiras, às margens da Lagoa Capivari, em Capivari do Sul (RS), foi reconhecida como território quilombola da comunidade Costa da Lagoa. São 48,9 hectares identificados e declarados pelo Incra como terras das 37 famílias quilombolas. A Portaria de Reconhecimento foi publicada na edição desta terça-feira (6) do Diário Oficial da União.
A comunidade foi certificada pela Fundação Cultural Palmares em 2006 e abriu seu processo de regularização no Incra/RS em 2011. Os estudos realizados por equipe técnica do instituto relatam a ocupação ancestral do território - as margens da lagoa serviram de habitação para resistência de famílias negras ao processo de escravização. A chegada das primeiras ancestrais ao local remonta ao século XVIII.
As famílias que hoje integram a comunidade descendem de três ramos: os Conceição, descendentes das irmãs Delfina e Serafina; os Oliveira, do ramo de Luíza de Oliveira, e os Bernardes, a partir do casal Giloca e Vicente. Tradição e memória entrelaçam a comunidade e seu território, marcado pelas águas da Lagoa, em práticas como a pescaria e a lavagem de roupas, os batismos e a Festa de Nossa Senhora dos Navegantes.
"Ao longo de mais de 10 anos a comunidade Costa da Lagoa vem em busca da nossa titulação, então estamos felizes com esta vitória que a nossa comunidade teve", comemora a presidente da Associação da Comunidade Costa da Lagoa, Beatriz de Oliveira. "É mais um passo que não só nós, mas todas as comunidades estão dando à frente, somos mais uma de muitas que têm este processo pela frente. É de suma importância a gente continuar na busca dos nossos direitos, termos mais acesso à informação e sermos vistos também", complementa.
 
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