As forças de segurança de São Leopoldo realizaram uma reunião extraordinária, na segunda-feira (10). Na pauta do encontro foram abordadas ações conjuntas para deter a prática de extorsão contra empresários da cidade e região e formas de prevenir possíveis ataques às escolas do município. A reunião foi coordenada pela titular da Secretaria Municipal de Segurança Pública de Defesa Comunitária, Giselda Matheus.
Sobre os ataques às escolas Vanazzi tratou de tranquilizar a população. "Infelizmente temos em nossa sociedade pessoas inconsequentes. São pessoas mal intencionadas que ficam espalhando mentiras em grupos de aplicativos de mensagem. Isso gera uma insegurança em nossa comunidade. Por isso, peço que fiquem atentos aos canais oficias de informações da prefeitura e das polícias. Temos várias ações para garantir que as nossas escolas sejam ambientes seguros focados na formação humana e cidadã", destacou.
Na reunião, o titular da 3ª Delegacia de Polícia Regional Metropolitana, Eduardo Hartz, falou que a Polícia Civil investiga todos os casos são investigados e já ocorreram prisões. "Cada investigação tem o próprio tempo dela. Temos que realizar uma investigação que não seja rápido o suficiente para trazer a pessoa errada, e nem demorada demais para que não seja mais eficaz. Dois suspeitos de envolvimento em esquema de ameaça e extorsão a empresários foram presos em Novo Hamburgo e Sapiranga, no dia 6 de abril", comentou.
Por parte da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), o delegado Ayrton Figueiredo Martins Júnior, reiterou a necessidade das pessoas fazerem as denúncias. "São pelo menos 72 relatos em cidades do Vale do Sinos desde o ano passado. Esses indivíduos faziam abordagem pessoal, cobravam dinheiro pessoalmente também, mas retornaram as abordagens semanalmente por meio de mensagens e exigindo valor duplicado. Com essas prisões conseguimos cessar essas cobranças", disse o delegado.
Conforme denúncias, uma facção do Estado estaria cometendo ameaças e extorsões a empresários e comerciantes, cobrando valores por um serviço ilegal de vigilância privada. A Polícia Civil está investigando essa modalidade de crime no Vale do Sinos, Vale do Paranhana, Serra e sul do Estado.