O Aeroporto Lauro Kortz, de Passo Fundo, deverá ser concedido à administração privada ainda neste ano. O governo do Estado apresentou à Prefeitura nesta semana um projeto que será adotado para a concessão a fim de assegurar a manutenção do espaço pelos próximos anos. O processo foi aprovado pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) e deverá passar por consulta e audiência pública.
Ao falar sobre a conclusão do projeto, o secretário estadual de Parcerias e Concessões, Pedro Capeluppi, destacou que a concessão do aeroporto, o segundo maior do Rio Grande do Sul, acontece em um mesmo bloco que o de Santo Ângelo. "A ideia é trazer benefícios para os dois municípios com obras e melhorias em infraestrutura, estimulando a competição das empresas interessadas em assumi-los", destaca.
Os passos seguintes envolvem a realização de uma consulta e, posteriormente, uma audiência pública para que sejam apontados ajustes ao projeto. A estimativa é que o edital para a concessão seja aberto no mês de junho, com um período de 60 a 90 dias para a manifestação de empresas. Até o fim de 2023, o contato com a vencedora deverá ser assinado.
Durante a reunião de discussão sobre o projeto, o prefeito de Passo Fundo, Pedro Almeida, apontou para as intervenções necessárias em curto prazo no Aeropoto Lauro Kortz, que passou recentemente por obras e revitalização em todo o sítio aeroportuário. "Temos um aeroporto remodelado e moderno, necessário para o desenvolvimento de Passo Fundo e da região. A concessão será importante para a manutenção e ampliação do que já existe. Cabe ressaltar que a nossa urgência é com relação ao estacionamento e extensão de vagas", pontuou.
O aeroporto de Passo Fundo se tornou um dos principais aeroportos comerciais do Rio Grande do Sul, com potencial para se tornar uma das rotas mais importantes para as companhias aéreas no interior do estado. Atualmente, operam no espaço duas companhias - Azul e Gol -, que somaram, em 2022, 78 mil passageiros.
O estudo de concessão do Aeroporto Lauro Kortz foi realizado pelo consórcio formado por quatro empresas. Os investimentos entre obras e operação pela iniciativa privada ao longo de 30 anos são levantados em R$ 85 milhões nos aeroportos de Passo Fundo e Santo Ângelo. Pedro Almeida afirmou que o município está disponível para contribuir e dar suporte ao Estado em todas as etapas do processo de concessão