A época mais esperada do ano para a Cooperativa Vinícola Garibaldi terá início nesta sexta-feira (6), quando as quase 450 famílias associadas começam a entregar as primeiras uvas da safra 2023. A nova vindima chega com projeções otimistas.
Diferentemente do período de seca do ano passado, que prejudicou áreas localizadas de cultivo e trouxe quebra de 15% na produção, neste ano as condições climáticas estão mais favoráveis. Por isso, a projeção é de uma colheita de até 28 milhões de quilos, quase 7% a mais do que o recebido no ano passado,
A produção levemente maior vem acompanhada de boas expectativas também para a qualidade do fruto. "A falta de chuvas que era prevista não aconteceu. Então, temos umidade no solo, o que favorece também o bom desenvolvimento da uva", observa o gerente de Assistência Técnica da vinícola, Evandro Bosa. Ou seja, o ciclo de desenvolvimento da videira, por ora, está perfeito. "Não há excesso de chuvas, e isso influencia diretamente na qualidade. Se continuar assim, com certeza teremos mais uma safra muito boa em termos de quantidade e qualidade", reforça Bosa.
As projeções otimistas também predominam na avaliação do enólogo da Cooperativa Vinícola Garibaldi, Ricardo Morari. "Até o momento tivemos condições climáticas que permitiram um bom desenvolvimento das uvas. De agora em diante, as previsões indicam poucas chuvas e boa amplitude térmica, o que favorece a maturação das uvas e nos permite colher com os melhores índices de açúcar, acidez e compostos fenólicos. Temos a expectativa de, novamente, colher uma boa safra, que dará origem a vinhos, espumantes e sucos de excelente qualidade", diz.
Cerca de 30% das uvas recebidas pela vinícola são viníferas. Os outros 70% são compostos por uvas americanas, utilizadas majoritariamente para o preparo do suco de uva. A produção de uvas da vinícola advém de associados espalhados em 18 municípios.