Uma equipe de fiscalização do Procon de Canoas segue percorrendo a cidade para averiguar os postos na prática dos preços dos combustíveis. Com a instabilidade no fornecimento, canoenses vêm denunciando diversos estabelecimentos que estão se aproveitando da ocasião para elevar o valor sem justificativa. A fiscalização encontrou valor da gasolina em até R$ 5,99 e o valor médio do combustível segue em R$ 4,80.
Os canoenses e motoristas que percorreram as rodovias no município presenciaram o grande movimento nos postos de combustíveis. O receio do desabastecimento fez com que a procura por derivados de petróleo aumentasse as filas nos estabelecimentos.
Para o secretário municipal de Segurança Pública e Defesa Civil, Marcelo Pitta, é fundamental o Procon estar do lado do consumidor, garantindo a comercialização justa entre os concorrentes. "Não houve no último período o aumento de combustíveis e essa insegurança na distribuição gera, em alguns postos, a oportunidade de elevar os preços pela demanda, mas de forma ilegal. Nossa fiscalização encontrou um posto que aumentou o valor da gasolina em mais de um real, praticando o valor de R$ 5,99. Isso é nocivo ao consumidor e gera consequência em toda economia local", defendeu.
Na cidade de Canoas há, aproximadamente 70 postos. Na quinta (3) e sexta-feira (4), a equipe de fiscalização do Procon segue fazendo vistorias. Até então, 10 estabelecimentos vistoriados apresentaram irregularidades na prática dos valores cobrados.
Segundo a diretora do Procon, Taís Marques, os postos devem apresentar as notas de compra e venda dos combustíveis e comprovar que estão praticando uma margem de lucro de até 20%, do valor de aquisição. "Se o lucro for superior a porcentagem definida por lei, nós podemos autuar o posto. O estabelecimento tem direito de se defender e apresentar as justificativas, mas na maioria dos casos é abuso de poder econômico", explicou.