De Capão do Leão
Os eventos climáticos extremos, como os que vêm assolando o Rio Grande do Sul, seja com excesso de chuva, seja com a ausência dela, serão cada vez mais frequentes e intensos, exigindo que o setor produtivo adote novas estratégias para minimizar seus impactos. É o que defendem pesquisadores de entidades como a Embrapa Clima Temperado e o Instituto Riograndense do Arroz (Irga).
As consequências da instabilidade climática já são sentidas pelos produtores. No ano passado, as enchentes atrasaram a semeadura em diversas áreas, obrigando muitos agricultores a plantar apenas em janeiro, quando o previsto era outubro. Esse atraso pode comprometer a produtividade e exige cautela na hora de estimar os resultados da safra. Esse foi um dos principais temas debatidos na 35ª Abertura Oficial da Colheita do Arroz e Grãos em Terras Baixas, realizada em Capão do Leão em fevereiro.
As consequências da instabilidade climática já são sentidas pelos produtores. No ano passado, as enchentes atrasaram a semeadura em diversas áreas, obrigando muitos agricultores a plantar apenas em janeiro, quando o previsto era outubro. Esse atraso pode comprometer a produtividade e exige cautela na hora de estimar os resultados da safra. Esse foi um dos principais temas debatidos na 35ª Abertura Oficial da Colheita do Arroz e Grãos em Terras Baixas, realizada em Capão do Leão em fevereiro.
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"Temos um cenário muito diferente no Rio Grande do Sul. Enquanto algumas áreas já estão sendo colhidas, outras ainda estão na fase reprodutiva e definindo o potencial produtivo. Não podemos lançar estimativas precipitadas neste momento", explicou Luiz Fernando Siqueira, do Irga.
Diante desse cenário, a preservação do solo e a retenção de água são medidas fundamentais. Durante o evento, especialistas destacaram a importância de boas práticas de manejo para evitar a erosão em períodos chuvosos e melhorar a conservação da umidade em épocas de estiagem.
Os impactos das chuvas do último ano ainda são visíveis, com extensas áreas degradadas pelo excesso de água. Para ajudar na recuperação dessas regiões, foi anunciado um aporte de R$ 450 mil para o programa Recupera Rural RS, liderado pela Embrapa. O investimento foi realizado pela Yara, empresa do setor de fertilizantes, que pretende atuar além do apoio financeiro, oferecendo também assistência técnica aos produtores. "Nosso objetivo não é apenas comercializar fertilizantes, mas ser parceiros do produtor para que ele possa recuperar sua terra e aumentar sua produtividade", afirmou Márcio Wally, diretor-comercial da empresa.
A iniciativa busca restaurar solos prejudicados pelas cheias, garantindo que a produção agrícola possa continuar sem perdas significativas nos próximos ciclos.
A tendência é que eventos extremos continuem impactando a produção rural, o que torna essencial a adoção de novas tecnologias e o desenvolvimento de políticas públicas voltadas para a adaptação às mudanças climáticas.
"Nós sabemos que isso vai continuar acontecendo. Então, temos que nos prevenir para os próximos anos. Essa prevenção passa por ciência, tecnologia e transferência de conhecimento, além de políticas que possibilitem soluções tanto na zona rural quanto na urbana", destacou Waldyr Stumpf, chefe-geral da Embrapa Clima Temperado.
Os produtores já estão sendo incentivados a investir em práticas sustentáveis, como o plantio de culturas de cobertura e a integração com a pecuária, medidas que ajudam a conservar o solo e reduzir os impactos das variações climáticas.
Os impactos das chuvas do último ano ainda são visíveis, com extensas áreas degradadas pelo excesso de água. Para ajudar na recuperação dessas regiões, foi anunciado um aporte de R$ 450 mil para o programa Recupera Rural RS, liderado pela Embrapa. O investimento foi realizado pela Yara, empresa do setor de fertilizantes, que pretende atuar além do apoio financeiro, oferecendo também assistência técnica aos produtores. "Nosso objetivo não é apenas comercializar fertilizantes, mas ser parceiros do produtor para que ele possa recuperar sua terra e aumentar sua produtividade", afirmou Márcio Wally, diretor-comercial da empresa.
A iniciativa busca restaurar solos prejudicados pelas cheias, garantindo que a produção agrícola possa continuar sem perdas significativas nos próximos ciclos.
A tendência é que eventos extremos continuem impactando a produção rural, o que torna essencial a adoção de novas tecnologias e o desenvolvimento de políticas públicas voltadas para a adaptação às mudanças climáticas.
"Nós sabemos que isso vai continuar acontecendo. Então, temos que nos prevenir para os próximos anos. Essa prevenção passa por ciência, tecnologia e transferência de conhecimento, além de políticas que possibilitem soluções tanto na zona rural quanto na urbana", destacou Waldyr Stumpf, chefe-geral da Embrapa Clima Temperado.
Os produtores já estão sendo incentivados a investir em práticas sustentáveis, como o plantio de culturas de cobertura e a integração com a pecuária, medidas que ajudam a conservar o solo e reduzir os impactos das variações climáticas.