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Publicada em 21 de Fevereiro de 2025 às 10:42

Presença da Havan em Bagé gerará impacto indireto na economia local, analisa Sindilojas

Para Sindilojas Bagé, demanda por mão de obra na área de transportes, logística e alimentação pode crescer em função do empreendimento

Para Sindilojas Bagé, demanda por mão de obra na área de transportes, logística e alimentação pode crescer em função do empreendimento

Samuel da Rosa/Especial/JC
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Samuel da Rosa
Samuel da Rosa Repórter
Com a expectativa em função da abertura da 17ª unidade da Havan no Rio Grande do Sul, prevista para 15 de março, a comunidade empresarial de Bagé encara positivamente a instalação da rede varejista na cidade e não teme “concorrência”, segundo o Sindicato dos Lojistas do Comércio (Sindilojas) local.
O presidente da entidade, Nerildo Garcia Lacerda, afirma que o setor acompanha a movimentação com atenção, mas vê a chegada da rede como um fator de dinamização da economia. “Talvez, nas primeiras semanas, a clientela fique atraída pela novidade e queira visitar a Havan, mas os empresários da cidade não estão preocupados. A concorrência é saudável e essa nova movimentação no comércio pode ser benéfica para todos”, avalia.
 
A projeção é de que o empreendimento gere 200 empregos diretos e 1.200 indiretos ao longo da construção e operação da unidade. O terreno, que ocupa 9 mil metros quadrados, abrigará uma estrutura com mais de 350 mil itens à venda.
Além disso, segundo Lacerda, o impacto econômico da nova loja não se limitará a Bagé, mas poderá alcançar também cidades vizinhas, como Dom Pedrito, Aceguá, Pinheiro Machado, Hulha Negra, Candiota e Lavras do Sul. “Essa chegada pode estimular o desenvolvimento de outros negócios, tanto locais quanto de redes que já atuam na região. O movimento gerado por consumidores dessas cidades reforça a importância do município como polo comercial”, destaca Lacerda.
Além disso, a nova unidade da Havan terá influência direta na arrecadação de impostos municipais e no fortalecimento do comércio bageense, acredita Lacerda. “Os funcionários da Havan não vão gastar apenas dentro da loja. Eles precisarão de outros produtos e serviços na cidade, como alimentação, transporte e lazer, o que movimenta a economia local”, acrescenta o presidente do Sindilojas.
Segundo o dirigente, o setor de serviços também se beneficiará dessa expansão, uma vez que a demanda por mão de obra na área de transportes, logística e alimentação pode crescer para atender aos novos trabalhadores e consumidores que circularão pelo município.
Com a proximidade da inauguração, o comércio e o setor de serviços da cidade seguem atentos aos desdobramentos da chegada da nova unidade e aos efeitos da movimentação econômica gerada pelos empregos criados.

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