Em reunião com a prefeita do Rio Grande Darlene Pereira (PT) na tarde desta quarta-feira (5), o vice-presidente da Cooperativa Central Gaúcha Ltda (CCGL), Guillermo Dawson Jr., e a gerente de projetos da cooperativa, Bruna Kloeckner, confirmaram o investimento de R$ 550 milhões no Terminal Marítimo Luiz Fogliatto (Termasa), no Porto de Rio Grande.
A expectativa é de que a iniciativa promova a geração de cerca de 400 empregos. Ainda de acordo com a nota, a obra deve iniciar nos próximos meses, e deve durar cerca de dois anos, com o objetivo de requalificar o terminal que foi atingido pelas enchentes de 2024, segundo informações do site da prefeitura de Rio Grande.
O investimento no Termasa inclui a execução de obras civis e a aquisição de máquinas e equipamentos nacionais. O terminal está situado à margem oeste do canal de acesso ao Porto de Rio Grande, que possibilita a exportação de produtos do Rio Grande do Sul e de todo o Sul do Brasil, com localização estratégica próxima a Uruguai, Argentina e Paraguai.
Investimento foi confirmado em reunião entre a prefeita do Rio Grande Darlene Pereira (c) e o vice-presidente da CCGL, Guillermo Dawson Jr. (à esq.)
A captação dos recursos que serão empregados na iniciativa foi confirmada em novembro do ano passado, por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Bndes), que aprovou um aporte de R$ 373,46 milhões em duas operações de financiamento ao Grupo CCGL para investir na recuperação e na retomada das atividades da Termasa, no Porto de Rio Grande.
A estrutura, utilizada para recebimento, armazenagem e expedição de produtos e grãos destinados aos mercados interno e externo, foi danificada durante as fortes chuvas no Estado, no mês de maio, e ficou inoperante.
Com o aumento da força da correnteza das águas, um navio atracado no terminal chocou-se contra o cais, afetando a estrutura e interrompendo os serviços. Parte de um investimento total de cerca de R$ 400 milhões, o apoio de R$ 280 milhões do programa Bndes Emergencial, na Modalidade Investimento e Reconstrução, contempla a recomposição da condição operacional do píer, que exigirá a reconstrução da estrutura de atracação de navios, incluindo plataformas e mecanismos de amarração.
Na outra operação, o crédito emergencial de R$ 93,46 milhões apoia a necessidade de liquidez da empresa, por meio da oferta de capital de giro, para ações de mitigação e adaptação às mudanças climáticas e retomada das atividades econômicas. O Termasa afirmou, à época, que adotará estratégias para reduzir o risco de novos acidentes e tornar a operação mais segura.
Os recursos, oriundos do Fundo Social, integram o programa Bndes Emergencial para o Rio Grande do Sul. A iniciativa tem como objetivo o apoio a ações de mitigação e adaptação às mudanças climáticas e de enfrentamento de consequências sociais e econômicas dos eventos climáticos extremos no Estado.
Os recursos, oriundos do Fundo Social, integram o programa Bndes Emergencial para o Rio Grande do Sul. A iniciativa tem como objetivo o apoio a ações de mitigação e adaptação às mudanças climáticas e de enfrentamento de consequências sociais e econômicas dos eventos climáticos extremos no Estado.
O Grupo CCGL atua, predominantemente, na industrialização de laticínios, com capacidade de processamento de 3,4 milhões de litros de leite por dia. Sua estrutura operacional conta com 14 cooperativas associadas, representando 172 mil produtores rurais, os quais estão distribuídos por mais de 350 municípios do Rio Grande do Sul.