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Publicada em 23 de Dezembro de 2024 às 13:12

Centro de Simulação Naval em Rio Grande amplia capacidade

Equipamento reproduz condições como correntes, ventos, ondas, águas rasas e interações com margens, proporcionando resultados precisos para operações em baixa velocidade

Equipamento reproduz condições como correntes, ventos, ondas, águas rasas e interações com margens, proporcionando resultados precisos para operações em baixa velocidade

APL Marítimo/Divulgação/JC
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Tais Carolina Repórter
A Associação Arranjo Produtivo Local (APL) Marítimo do Rio Grande do Sul reinaugurou em dezembro o Centro de Simulação de Manobras Navais (CSN), localizado no Parque Tecnológico Oceantec da Furg. Com um investimento de R$ 250 mil, o espaço foi modernizado, ganhando uma nova sala e atualizações tecnológicas que permitem simulações simultâneas entre navios e rebocadores.
A Associação Arranjo Produtivo Local (APL) Marítimo do Rio Grande do Sul reinaugurou em dezembro o Centro de Simulação de Manobras Navais (CSN), localizado no Parque Tecnológico Oceantec da Furg. Com um investimento de R$ 250 mil, o espaço foi modernizado, ganhando uma nova sala e atualizações tecnológicas que permitem simulações simultâneas entre navios e rebocadores.
De acordo com Ricardo Ávila, diretor-presidente do APL e diretor operacional do Estaleiro Rio Grande, o simulador já era um ativo importante para a região, tendo auxiliado na preparação de manobras como a entrada da plataforma P-32, em dezembro passado, e do navio Norbe VII, em agosto deste ano. “Essas manobras, testadas no simulador, foram executadas com muito sucesso”, destacou.
 
Agora certificado pela DNV-GL, empresa norueguesa de certificação e gestão de risco, e alinhado a normas internacionais da Organização Marítima Internacional (IMO), o CSN, pontua o presidente do APL, é uma ferramenta estratégica para o treinamento de marítimos e práticos, oferecendo maior realismo nas simulações. O modelo matemático utilizado no simulador reproduz condições como correntes, ventos, ondas, águas rasas e interações com margens, proporcionando resultados precisos para operações em baixa velocidade.
Gabriel Barros, presidente da Praticagem de Rio Grande, ressaltou que o CSN torna possível testar novas manobras diretamente na cidade, sem a necessidade de deslocamento para grandes centros urbanos. “Essa tecnologia traz mais segurança e dinamismo às operações portuárias”, afirmou.
Ainda segundo Ávila, a modernização reforça o papel de Rio Grande como referência no setor marítimo e portuário, ampliando sua capacidade de formar profissionais e desenvolver soluções inovadoras para os desafios da navegação.

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