Em sua primeira manifestação na condição de prefeito de Bagé, Mário Mena Kalil (União) expôs as dificuldades que terá para arcar com os compromissos fiscais da cidade até o encerramento do mandato em janeiro. O balanço, divulgado em coletiva na terça-feira (12), apontou despesas de R$ 17 milhões com a folha salarial dos servidores municipais e somente R$ 7 milhões disponíveis em caixa.
Para cobrir a diferença no primeiro mês, uma portaria assinada por ele, segunda-feira, deu início à exoneração antecipada de 350 cargos de confiança (CCs), suspensão de obras e cancelamento de diárias. Ele assumiu no final da semana passada, quando estava em trânsito, após a renúncia de Divaldo Lara (PTB).
“Ao nos depararmos com o balanço, tivemos que tomar algumas atitudes impopulares, porque hoje o que temos em caixa, deve ficar em torno de R$ 6 milhões, R$ 7 milhões. E nós temos uma folha para ser paga agora, já no final deste mês, que é em torno de R$ 17 milhões. Não temos qualquer receita prevista, isso é, nada existe de recurso para o décimo terceiro. Então, no mês de dezembro, nós teremos duas folhas. Temos que correr e fazer alguma coisa”, declarou.
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Kalil ressaltou que a prioridade é arcar com o pagamento dos servidores, sem o qual a administração municipal descumpriria preceitos legais da gestão. E por isso, começamos a tomar algumas atitudes, para o servidor municipal terminar o seu ano com os seus vencimentos pagos”, complementou.
Em relação aos CCs, ele antecipa que 50 profissionais continuarão a exercer as suas funções até o término da sua gestão, no dia 31 de dezembro. “Se nós não fizermos a nossa parte de guardar aqueles recursos preciosos para lá na frente poder honrar, aí estaríamos trazendo um problema. E isso eu não deixarei acontecer”.
Kalil ressaltou que a prioridade é arcar com o pagamento dos servidores, sem o qual a administração municipal descumpriria preceitos legais da gestão. E por isso, começamos a tomar algumas atitudes, para o servidor municipal terminar o seu ano com os seus vencimentos pagos”, complementou.
Em relação aos CCs, ele antecipa que 50 profissionais continuarão a exercer as suas funções até o término da sua gestão, no dia 31 de dezembro. “Se nós não fizermos a nossa parte de guardar aqueles recursos preciosos para lá na frente poder honrar, aí estaríamos trazendo um problema. E isso eu não deixarei acontecer”.
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