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Publicada em 14 de Novembro de 2024 às 18:06

Após renúncia em Bagé, vice assume e corta gastos para pagar servidores

Kalil tomou posse na prefeitura de Bagé, após renúncia de Divaldo Lara

Kalil tomou posse na prefeitura de Bagé, após renúncia de Divaldo Lara

/Adrian Quadros / Prefeitura de Bagé / Divulgação
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Jéssica Pacheco Repórter
Em sua primeira manifestação na condição de prefeito de Bagé, Mário Mena Kalil (União) expôs as dificuldades que terá para arcar com os compromissos fiscais da cidade até o encerramento do mandato em janeiro. O balanço, divulgado em coletiva na terça-feira (12), apontou despesas de R$ 17 milhões com a folha salarial dos servidores municipais e somente R$ 7 milhões disponíveis em caixa.
Em sua primeira manifestação na condição de prefeito de Bagé, Mário Mena Kalil (União) expôs as dificuldades que terá para arcar com os compromissos fiscais da cidade até o encerramento do mandato em janeiro. O balanço, divulgado em coletiva na terça-feira (12), apontou despesas de R$ 17 milhões com a folha salarial dos servidores municipais e somente R$ 7 milhões disponíveis em caixa.


Para cobrir a diferença no primeiro mês, uma portaria assinada por ele, segunda-feira, deu início à exoneração antecipada de 350 cargos de confiança (CCs), suspensão de obras e cancelamento de diárias. Ele assumiu no final da semana passada, quando estava em trânsito, após a renúncia de Divaldo Lara (PTB).

“Ao nos depararmos com o balanço, tivemos que tomar algumas atitudes impopulares, porque hoje o que temos em caixa, deve ficar em torno de R$ 6 milhões, R$ 7 milhões. E nós temos uma folha para ser paga agora, já no final deste mês, que é em torno de R$ 17 milhões. Não temos qualquer receita prevista, isso é, nada existe de recurso para o décimo terceiro. Então, no mês de dezembro, nós teremos duas folhas. Temos que correr e fazer alguma coisa”, declarou.
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Kalil ressaltou que a prioridade é arcar com o pagamento dos servidores, sem o qual a administração municipal descumpriria preceitos legais da gestão. E por isso, começamos a tomar algumas atitudes, para o servidor municipal terminar o seu ano com os seus vencimentos pagos”, complementou.

Em relação aos CCs, ele antecipa que 50 profissionais continuarão a exercer as suas funções até o término da sua gestão, no dia 31 de dezembro. “Se nós não fizermos a nossa parte de guardar aqueles recursos preciosos para lá na frente poder honrar, aí estaríamos trazendo um problema. E isso eu não deixarei acontecer”.
Esse conteúdo faz parte do JC Sul, com produção de conteúdos diários em Pelotas, Bagé e Rio Grande

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