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Publicada em 19 de Abril de 2025 às 19:14

Zelensky diz que respeitará trégua durante a Páscoa proposta pela Rússia

Volodymyr Zelensky afirmou, porém, que a defesa aérea do país estava repelindo ataques de drones em meio ao anúncio e que isso mostrava "a real atitude" de Putin

Volodymyr Zelensky afirmou, porém, que a defesa aérea do país estava repelindo ataques de drones em meio ao anúncio e que isso mostrava "a real atitude" de Putin

Ludovic MARIN/AFP/JC
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Agências
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, disse na rede X que respeitará o cessar-fogo decretado neste sábado (19) pelo presidente russo, Vladimir Putin por causa da Páscoa. "Se a Rússia está repentinamente disposta a se comprometer de verdade (...), a Ucrânia atuará em consequência, refletindo as ações russas", escreveu o líder urcraniano. Mais cedo, porém, Zelenski afirmou que a defesa aérea do país estava repelindo ataques de drones em meio ao anúncio e que isso mostrava a real atitude de Putin.
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, disse na rede X que respeitará o cessar-fogo decretado neste sábado (19) pelo presidente russo, Vladimir Putin por causa da Páscoa. "Se a Rússia está repentinamente disposta a se comprometer de verdade (...), a Ucrânia atuará em consequência, refletindo as ações russas", escreveu o líder urcraniano. Mais cedo, porém, Zelenski afirmou que a defesa aérea do país estava repelindo ataques de drones em meio ao anúncio e que isso mostrava a real atitude de Putin.
"Com base em considerações humanitárias, o lado russo anuncia uma trégua de Páscoa. Ordeno a suspensão de todas as atividades militares durante este período", disse Putin durante uma reunião televisionada com o chefe do Estado-Maior russo, Valeri Guerasimov. O cessar-fogo foi decretado por ele, unilateralmente, a partir das 18h deste sábado (horário da Rússia, que equivale às 12h no horário de Brasília) até a meia-noite de domingo (18h no horário de Brasília). O Ministério da Defesa afirmou ter dado instruções sobre a trégua a todos os comandantes de grupos na área da "operação militar especial", eufemismo usado pelo Kremlin para a guerra.
Após algumas horas, o chanceler ucraniano, Andrii Sibiha, declarou esperar "fatos, não palavras", de Moscou. Segundo Sibiha, a posição de Kiev continua a mesma em relação a concordar com a proposta dos Estadios Unidos de um cessar-fogo de 30 dias, como foi sugerido em encontro na Arábia Saudita em março. Agora, de acordo com o chanceler, Putin quer "30 horas (de trégua) em vez de 30 dias", disparou.
Paralelamente, o Ministério da Defesa russo afirmou que a Rússia e a Ucrânia realizaram neste sábado uma troca de prisioneiros. Em uma publicação no aplicativo de mensagens Telegram, Zelenski disse que 277 militares ucranianos haviam retornado para casa após o cativeiro russo.
O Ministério da Defesa da Rússia informou que 246 militares foram entregues por Kiev. Acrescentou que outros 31 prisioneiros de guerra feridos foram entregues à Ucrânia e que 15 de seus próprios soldados feridos também foram devolvidos por Kiev. Os prisioneiros de guerra russos estão na vizinha Belarus, onde recebem atendimento médico e psicológico. 

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