Porto Alegre, qua, 23/04/25

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Publicada em 15 de Abril de 2025 às 16:03

Observadores da UE garantem que não houve fraude em eleição no Equador

Espanhol Gabriel Mato diz que equatorianos expressaram sua vontade livremente

Espanhol Gabriel Mato diz que equatorianos expressaram sua vontade livremente

Luis ACOSTA/AFP/JC
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Agências
Responsável pela avaliação mais esperada do pós-eleição no Equador, a missão de observadores eleitorais da União Europeia (UE) afirmou na manhã desta terça-feira (15) que não há nenhum elemento de fraude no resultado. "Rechaçamos absolutamente essa narrativa", disse o chefe do grupo, o espanhol Gabriel Mato.
Responsável pela avaliação mais esperada do pós-eleição no Equador, a missão de observadores eleitorais da União Europeia (UE) afirmou na manhã desta terça-feira (15) que não há nenhum elemento de fraude no resultado. "Rechaçamos absolutamente essa narrativa", disse o chefe do grupo, o espanhol Gabriel Mato.
Falando em Quito, o eurodeputado pelo Partido Popular (de direita) representava o grupo de uma centena de observadores de 25 países do bloco que estão há meses no Equador. Ele afirmou, porém, que houve uma série de desequilíbrios na jornada que terminou domingo (13) com a reeleição expressiva do presidente Daniel Noboa. "Esse desequilíbrio poderia justificar colocar em dúvida o resultado eleitoral? Do meu ponto de vista, de nenhuma maneira", frisou o espanhol ao compartilhar o relatório preliminar da missão, que em dois meses publicará a versão final do documento.
Na mesma manhã, também a missão de observação eleitoral da Organização dos Estados Americanos (OEA) publicou seu informe parcial e disse que não há indício de fraude. Criticou, no entanto, que as eleições tenham ocorrido no contexto de um estado de exceção decretado na véspera pela presidência em várias províncias e com duração de dois meses.
E, a uma TV local, a presidente do órgão eleitoral, Diana Atamaint, afirmou que é impossível falar em fraude sendo que os dois partidos que disputaram segundo turno fizeram constante monitoramento da votação nos centros eleitorais com seus delegados partidários.
Até aqui, a campanha opositora de Luisa González, pupila de Rafael Correa, não formalizou nenhuma denúncia sobre o tema ao Tribunal Eleitoral. "A despeito de acusações injustas contra os órgãos eleitorais e a denúncias massivas e infundadas de fraude, os equatorianos expressaram sua vontade livremente", disse Mato.

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