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Publicada em 01 de Abril de 2025 às 17:11

Governo brasileiro espera ser poupado de tarifaço de Trump

Haddad considera que não haveria motivos para taxação dos produtos brasileiros

Haddad considera que não haveria motivos para taxação dos produtos brasileiros

Marcelo Camargo/Agência Brasil
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Agências
O governo brasileiro espera ser poupado do tarifaço prometido pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que deve será anunciado nesta tarde. O ministro da Economia, Fernando Haddad, informou que causará estranheza caso o Brasil sofra com alguma retaliação comercial. "Os EUA têm uma posição muito confortável em relação ao Brasil até porque é superavitário tanto em relação aos bens, quanto em relação aos serviços", disse Haddad, em viagem, ontem, a Paris. 
O governo brasileiro espera ser poupado do tarifaço prometido pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que deve será anunciado nesta tarde. O ministro da Economia, Fernando Haddad, informou que causará estranheza caso o Brasil sofra com alguma retaliação comercial. "Os EUA têm uma posição muito confortável em relação ao Brasil até porque é superavitário tanto em relação aos bens, quanto em relação aos serviços", disse Haddad, em viagem, ontem, a Paris. 
O comércio bilateral é superavitário para os EUA uma vez que o Brasil importa mais do que exporta para o país norte-americano. Por isso, Haddad considera que não haveria motivos para taxação dos produtos brasileiros. "Causaria até certa estranheza se o Brasil sofresse algum tipo de retaliação injustificada, uma vez que nós estamos na mesa de negociação desde sempre com aquele país justamente para que a nossa cooperação seja cada vez mais forte", completou o ministro da Fazenda.
Às vésperas do anúncio de novo tarifaço prometido por Trump, um relatório de órgão ligado ao governo dos EUA fez críticas ao modelo de tarifas que o Brasil impõe as suas importações em setores como etanol, filmes, bebidas alcoólicas, máquinas e equipamentos, carne suína, entre outros.
Nesse contexto, a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou, por unanimidade nesta terça, projeto de lei da reciprocidade comercial, que permite ao governo retaliar medidas unilaterais comerciais que prejudiquem a competitividade das exportações do Brasil. O texto agora segue para análise da Câmara dos Deputados.

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