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Publicada em 16 de Março de 2025 às 20:46

Tempestades deixam mais de 30 mortos nos EUA

Apenas o estado de Missouri contabilizou 12 mortes após passagem de um tornado

Apenas o estado de Missouri contabilizou 12 mortes após passagem de um tornado

Missouri State Highway Patrol/AFP/JC
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Folhapress
Autoridades dos Estados Unidos atualizaram neste domingo (16) para 34 o número de mortes em estados do Sul e da região central devido a tornados e tempestades que ocorrem desde a madrugada de sábado. Um dos mais atingidos foi Missouri, que contabilizou 12 mortes em cinco condados, segundo informações da polícia local.
Robbie Myers, diretor de gerenciamento de emergências do condado de Butler, no Missouri, disse que mais de 500 casas, uma igreja e um supermercado na região foram devastados. O governador Mike Kehoe decretou estado de emergência na sexta-feira.
A polícia estadual relatou queda de árvores, rompimento de cabos elétricos e danos a edifícios. Registros nas redes sociais mostram casas destruídas, árvores arrancadas e até um caminhão que tombou devido à força dos ventos.
O governador do Mississippi, Tate Reeves, escreveu na plataforma X que seis mortes foram relatadas no estado - uma no condado de Covington, duas no condado de Jeff Davis e três no condado de Walthall. De acordo com avaliações preliminares, 29 pessoas ficaram feridas em todo o estado, e 21 condados sofreram danos causados pela tempestade, disse Reeves.
No Arkansas, foram registradas ao menos três mortes, informou o departamento de gerenciamento de emergências do estado, acrescentando que outras 32 pessoas ficaram feridas. A governadora Sarah Sanders disse ter conversado com o presidente Donald Trump, que se comprometeu a ajudar o estado.
Vinte e seis tornados foram relatados na noite de sexta-feira e no início de sábado, enquanto um sistema de baixa pressão provocava fortes tempestades em partes do Arkansas, Illinois, Mississippi e Missouri, disse David Roth, meteorologista do Centro de Previsão do Tempo do Serviço Nacional de Meteorologia.
Os eventos deste fim de semana são mais um reflexo nos Estados Unidos da crise climática. Em janeiro, incêndios que atingiram a Califórnia queimaram uma área quase do tamanho de Washington, mataram 28 pessoas e danificaram ou destruíram quase 16 mil estruturas.
Apesar da sequência de eventos, o presidente Trump deve cortar parte da equipe da principal agência dos EUA para ciência climática e meteorologia. As novas demissões se somariam aos cerca de 1.300 funcionários da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica que já se demitiram ou foram dispensados nas últimas semanas. Somadas, as medidas reduziriam em 20% a equipe da agência, que tem um orçamento de US$ 6,8 bilhões (cerca de
R$ 39 bilhões).
 

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