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Publicada em 11 de Março de 2025 às 17:22

Papa Francisco segue 'estável' e com 'leve melhora', diz Vaticano

Pontífice está internado desde 14 de fevereiro no Hospital Gemelli, em Roma

Pontífice está internado desde 14 de fevereiro no Hospital Gemelli, em Roma

ANDREAS SOLARO/AFP/JC
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Agência Estado
O papa Francisco, hospitalizado há 26 dias devido a problemas respiratórios, segue estável e apresentou leve melhora, segundo divulgado pelo Vaticano na tarde desta terça-feira (11). "A situação continua estável, com uma leve melhora dentro de um quadro que, para os médicos, ainda é complexo". O pontífice foi internado em 14 de fevereiro na clínica Gemelli, em Roma.
O papa Francisco, hospitalizado há 26 dias devido a problemas respiratórios, segue estável e apresentou leve melhora, segundo divulgado pelo Vaticano na tarde desta terça-feira (11). "A situação continua estável, com uma leve melhora dentro de um quadro que, para os médicos, ainda é complexo". O pontífice foi internado em 14 de fevereiro na clínica Gemelli, em Roma.
Na noite de segunda, o prognóstico deixou de ser reservado após as melhoras no seu estado de saúde se consolidarem. O termo é normalmente usado no meio médico para indicar que não é possível prever as chances de recuperação de um paciente. A expressão costuma ser empregada para se referir, portanto, a quadros clínicos mais graves.
Durante a última semana, depois de dias com quadro de saúde estável, ele teve uma recaída e precisou, novamente, utilizar ventilação mecânica não invasiva. Além dos vários episódios de insuficiência respiratória e broncoespasmo, ele teve insuficiência renal leve e precisou de transfusão de sangue.
As melhoras registradas foram confirmadas pelos exames de sangue e testes clínicos, assim como pela boa resposta do papa à terapia farmacológica. Na segunda, Francisco enviou uma mensagem às vítimas das enchentes na cidade de Bahía Blanca, na Argentina, e também na cidade vizinha de Cerri.
O anúncio pareceu consolidar uma melhora no estado de saúde do papa, uma vez que o fato de os médicos terem retirado o prognóstico significa que sua vida não está em "perigo iminente devido à infecção que o levou a ser internado", segundo Matteo Bruni, porta-voz do Vaticano. Ele acrescentou, contudo, que o quadro continuava complexo.
Acometido por uma bronquite que evoluiu para um quadro de pneumonia nos dois pulmões, o pontífice enfrentou uma série de crises respiratórias desde sua entrada no hospital. A última delas ocorreu no último dia 3, quando ele sofreu "dois episódios de insuficiência respiratória".

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