O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, decidiu suspender a assistência militar concedida à Ucrânia, que vive um conflito com a Rússia há cerca de três anos, informou um funcionário da Casa Branca à AFP. A informação também foi confirmada aos jornais Washington Post e New York Times.
A decisão ocorreu três dias após um bate-boca com o presidente ucraniano VolodimIr Zelensky no Salão Oval da Casa Branca. Nesta segunda (3), houve mais um atrito: Zelensky disse que um acordo para acabar com a guerra entre Ucrânia e Rússia" ainda está muito, muito distante" e Trump rebateu dizendo que o ucraniano "não quer a paz".
Antes do anúncio de Trump, o presidente ucraniano havia afirmado que um acordo para acabar com a guerra entre Ucrânia e Rússia "ainda está muito, muito distante". A informação foi publicada pela agência de notícias AP e compartilhada por Trump. O presidente ucraniano declarou também que espera continuar recebendo apoio americano, apesar da tensão recente com o líder dos EUA.
Trump avaliou a declaração de Zelensky como a pior possível. O presidente americano disse que seu país "não vai tolerar isso por muito mais tempo", publicou Trump, na rede Truth Social. Esse cara não quer que haja paz enquanto ele tiver o apoio dos EUA e, a Europa, na reunião que teve com "Zelensky, declarou categoricamente que não pode trabalhar sem os EUA. "Provavelmente não é uma grande declaração para ter sido feita em termos de demonstração de força contra a Rússia. O que eles estão pensando?", disse Trump.
Segundo a AP, Zelensky disse acreditar que o relacionamento com os EUA continuará, "porque é mais do que um relacionamento ocasional". "Acredito que a Ucrânia tem uma parceria forte o suficiente com os Estados Unidos para manter o fluxo de ajuda", disse o ucraniano, em Londres.
Folhapress
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