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Publicada em 04 de Março de 2025 às 14:33

Donald Trump decide suspender ajuda militar concedida à Ucrânia

Presidente americano disse que seu país "não vai tolerar isso por muito mais tempo", publicou Trump, na rede

Presidente americano disse que seu país "não vai tolerar isso por muito mais tempo", publicou Trump, na rede

Jim WATSON/AFP/JC
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Folhapress
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, decidiu suspender a assistência militar concedida à Ucrânia, que vive um conflito com a Rússia há cerca de três anos, informou um funcionário da Casa Branca à AFP. A informação também foi confirmada aos jornais Washington Post e New York Times.
A decisão ocorreu três dias após um bate-boca com o presidente ucraniano VolodimIr Zelensky no Salão Oval da Casa Branca. Nesta segunda (3), houve mais um atrito: Zelensky disse que um acordo para acabar com a guerra entre Ucrânia e Rússia" ainda está muito, muito distante" e Trump rebateu dizendo que o ucraniano "não quer a paz".
Antes do anúncio de Trump, o presidente ucraniano havia afirmado que um acordo para acabar com a guerra entre Ucrânia e Rússia "ainda está muito, muito distante". A informação foi publicada pela agência de notícias AP e compartilhada por Trump. O presidente ucraniano declarou também que espera continuar recebendo apoio americano, apesar da tensão recente com o líder dos EUA.
Trump avaliou a declaração de Zelensky como a pior possível. O presidente americano disse que seu país "não vai tolerar isso por muito mais tempo", publicou Trump, na rede Truth Social. Esse cara não quer que haja paz enquanto ele tiver o apoio dos EUA e, a Europa, na reunião que teve com "Zelensky, declarou categoricamente que não pode trabalhar sem os EUA. "Provavelmente não é uma grande declaração para ter sido feita em termos de demonstração de força contra a Rússia. O que eles estão pensando?", disse Trump.
Segundo a AP, Zelensky disse acreditar que o relacionamento com os EUA continuará, "porque é mais do que um relacionamento ocasional". "Acredito que a Ucrânia tem uma parceria forte o suficiente com os Estados Unidos para manter o fluxo de ajuda", disse o ucraniano, em Londres.

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