O governo da Rússia minimizou nesta quinta-feira (23) as ameaças feitas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na quarta-feira (22), ao líder russo, Vladimir Putin. Em um post na sua rede Truth Social, o republicano ameaçou a Rússia com impostos, tarifas e novas sanções, caso não haja uma solução em até 100 dias para a guerra na Ucrânia.
Segundo o porta-voz de Putin, Dmitri Peskov, não há nada de particularmente novo nas declarações. "Está claro desde o primeiro mandato de Trump que ele gosta de sanções, mas acompanhamos de perto as suas declarações", disse. "Continuamos prontos para o diálogo, diálogo em pé de igualdade e respeito mútuo."
Na postagem, Trump afirmou que a economia russa está com problemas e faria um "grande favor" a Vladimir Putin ao acabar com a guerra. "Se não chegarmos a um 'acordo' em breve, não tenho outra escolha senão aplicar altos níveis de impostos, tarifas e sanções a tudo o que for vendido pela Rússia aos Estados Unidos e a vários outros países participantes. Vamos acabar com esta guerra, que nunca teria começado se eu fosse presidente", escreveu.
Trump já havia prometido acabar com a guerra na Ucrânia antes mesmo de assumir o cargo, aumentando a perspectiva de que poderia forçar Kiev a fazer concessões a Moscou.
Mas há poucos indícios de que ameaças econômicas possam fazer Putin ceder. Além de pequenas quantidades de fertilizantes, rações para animais e maquinário, a Rússia atualmente exporta quase nada para os EUA. Segundo a Bloomberg, os EUA importaram cerca de US$ 4,6 bilhões em bens da Rússia em 2023, o que representa menos de 0,2% do total.
Além disso, o país já é uma das nações mais sancionadas do mundo. Os EUA já impuseram diversas sanções contra Moscou devido à guerra durante o governo Joe Biden, mas outras são anteriores e algumas foram impostas durante o primeiro mandato de Trump. E até agora tiveram pouco ou nenhum efeito coercitivo.
Na terça-feira, durante entrevista coletiva, o presidente dos EUA não comentou se pretende dar continuidade à política do seu antecessor de enviar armas à Ucrânia para combater a invasão russa. "Estamos examinando isso", declarou. "Estamos conversando com (o presidente ucraniano Volodymyr) Zelensky, vamos conversar com o presidente Putin muito em breve", disse ele.
Na postagem, Trump afirmou que a economia russa está com problemas e faria um "grande favor" a Vladimir Putin ao acabar com a guerra. "Se não chegarmos a um 'acordo' em breve, não tenho outra escolha senão aplicar altos níveis de impostos, tarifas e sanções a tudo o que for vendido pela Rússia aos Estados Unidos e a vários outros países participantes. Vamos acabar com esta guerra, que nunca teria começado se eu fosse presidente", escreveu.
Trump já havia prometido acabar com a guerra na Ucrânia antes mesmo de assumir o cargo, aumentando a perspectiva de que poderia forçar Kiev a fazer concessões a Moscou.
Mas há poucos indícios de que ameaças econômicas possam fazer Putin ceder. Além de pequenas quantidades de fertilizantes, rações para animais e maquinário, a Rússia atualmente exporta quase nada para os EUA. Segundo a Bloomberg, os EUA importaram cerca de US$ 4,6 bilhões em bens da Rússia em 2023, o que representa menos de 0,2% do total.
Além disso, o país já é uma das nações mais sancionadas do mundo. Os EUA já impuseram diversas sanções contra Moscou devido à guerra durante o governo Joe Biden, mas outras são anteriores e algumas foram impostas durante o primeiro mandato de Trump. E até agora tiveram pouco ou nenhum efeito coercitivo.
Na terça-feira, durante entrevista coletiva, o presidente dos EUA não comentou se pretende dar continuidade à política do seu antecessor de enviar armas à Ucrânia para combater a invasão russa. "Estamos examinando isso", declarou. "Estamos conversando com (o presidente ucraniano Volodymyr) Zelensky, vamos conversar com o presidente Putin muito em breve", disse ele.
Em relação à Biden, Trump afirmou nesta quinta-feira que não descarta uma investigação em seu governo contra seu antecessor, após mencionar que o democrata concedeu perdões a vários de seus aliados. "Ele saiu por aí dando perdões para todo mundo. E sabe o que é engraçado, talvez o triste, é que ele não se deu um perdão. E se você olhar bem, tudo tinha a ver com ele", disparou o republicano.