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Publicada em 22 de Dezembro de 2024 às 17:35

Ataques de Israel em Gaza deixa mortos em escola com deslocados

Oito pessoas, incluindo crianças, foram mortas em uma escola de abrigados

Oito pessoas, incluindo crianças, foram mortas em uma escola de abrigados

Eyad BABA/AFP/JC
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Folhapress
Ataques de Israel na Faixa de Gaza mataram pelo menos 17 pessoas, afirmaram médicos do território neste domingo (22), um dia após o Hamas sugerir que um acordo de cessar-fogo na guerra que já matou mais de 45 mil palestinos está "mais próximo do que nunca".
Ataques de Israel na Faixa de Gaza mataram pelo menos 17 pessoas, afirmaram médicos do território neste domingo (22), um dia após o Hamas sugerir que um acordo de cessar-fogo na guerra que já matou mais de 45 mil palestinos está "mais próximo do que nunca".
Segundo autoridades de saúde de Gaza, oito pessoas, incluindo crianças, foram mortas na Escola Musa Bin Nusayr, que abrigava famílias na Cidade de Gaza. Após mais de um ano de combates no denso território, quase toda a população palestina já se deslocou para fugir de bombardeios ao menos uma vez.
Em um comunicado, o Exército israelense disse que o ataque visava combatentes do Hamas que operavam de dentro da escola. O órgão palestino relatou ainda a morte de quatro pessoas após um ataque com drone atingir um veículo civil na Cidade de Gaza e de outras três, ainda não identificadas, vítimas de um bombardeio no leste de Rafah, no sul do território. Também houve ataques em Khan Yunis.
A destruição em Gaza levou o papa Francisco a condenar novamente a campanha militar de Israel neste domingo, um dia após Tel Aviv acusar o pontífice de aplicar um "duplo padrão" por críticas anteriores. "É com dor que penso em Gaza, em tanta crueldade, nas crianças metralhadas, nos bombardeios de escolas e hospitais. Quanta crueldade", disse Francisco ao final da oração dominical do Angelus.
Além de ter feito os ataques, o Exército de Israel pediu que o Hospital Kamal Adwan, na cidade de Beit Lahiya, no norte de Gaza, fosse esvaziado, segundo o diretor do centro de saúde, Hussam Abu Safiya -uma ordem "quase impossível", segundo o profissional, uma vez que não há ambulâncias para transferir os feridos na devastada região.

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