O presidente dos EUA, Joe Biden, concedeu nesta quinta-feira (11) perdão a 39 pessoas condenadas por crimes não violentos. Ele também comutou as sentenças de outras 1.500.
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Os perdões ocorrem mais de uma semana depois de Biden ter dado perdão incondicional ao filho Hunter. Depois disso, a Casa Branca passou a ser alvo de exigências para que o presidente estendesse a clemência a milhares de pessoas que diziam ter sido prejudicadas pelo sistema judicial dos EUA.
As sentenças comutadas foram para pessoas que estavam em confinamento domiciliar durante a pandemia da Covid-19. Segundo o democrata, elas enfrentavam penas que considerou muito longas. A comutação reduz o tempo de pena, ou então, a substitui por uma mais branda.
Os 39 que receberam perdões foram condenados por crimes não violentos, como delito de drogas. ''Esses indivíduos são pais, veteranos, profissionais de saúde, professores, defensores e membros engajados de suas comunidades'', escreveu a Casa Branca em nota à imprensa.
Segundo o governo americano, este é o maior ato de clemência realizado em um único dia. ''Essas ações se baseiam no histórico do presidente de reforma da justiça criminal para ajudar a reunir famílias, fortalecer comunidades e reintegrar indivíduos de volta à sociedade'', falava o comunicado.
Como presidente, tenho o grande privilégio de estender misericórdia às pessoas que demonstraram remorso e reabilitação, restaurando a oportunidade para os americanos participarem da vida cotidiana e contribuírem com suas comunidades, e tomando medidas para remover as disparidades de sentença para infratores não violentos, especialmente aqueles condenados por crimes de drogasJoe Biden
Folhapress