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Publicada em 03 de Dezembro de 2024 às 19:32

Opositora do governo Maduro espera que o Brasil reconheça González como presidente

María Corina disse que o regime está mais fraco do que nunca

María Corina disse que o regime está mais fraco do que nunca

Juan BARRETO / AFP/JC
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Folhapress
A líder opositora da Venezuela María Corina Machado afirmou que espera do governo brasileiro o reconhecimento de Edmundo González como presidente eleito no país. A declaração foi feita, ontem, em videoconferência durante audiência da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara dos Deputados. A principal líder da oposição foi convidada por deputados da comissão junto de González, que foi candidato da oposição na eleição venezuelana e afirma ser o vencedor do pleito. Ela vive na clandestinidade na Venezuela; ele, exilado na Espanha.
A líder opositora da Venezuela María Corina Machado afirmou que espera do governo brasileiro o reconhecimento de Edmundo González como presidente eleito no país. A declaração foi feita, ontem, em videoconferência durante audiência da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara dos Deputados. A principal líder da oposição foi convidada por deputados da comissão junto de González, que foi candidato da oposição na eleição venezuelana e afirma ser o vencedor do pleito. Ela vive na clandestinidade na Venezuela; ele, exilado na Espanha.
"O que esperamos é que o Brasil reconheça Edmundo como presidente eleito, para que dessa forma seja exercida pressão sobre Maduro e ele perceba que a sua melhor opção é uma transição organizada", disse María Corina. "O regime está mais fraco do que nunca, com a liderança legitimada e a oposição unida. Este não é um tema de direita ou esquerda, mas de liberdade e respeito aos direitos humanos", acrescentou.
Parte da comunidade internacional crítica a Maduro não reconhece o ditador como vencedor do pleito e indica González como eleito; outra parte, na qual se enquadra o Brasil, não reconhece a vitória de nenhum dos lados da contenda, e demanda a divulgação total das atas eleitorais pelo regime, algo que Caracas ainda não fez. A relação entre Lula e Maduro se deteriorou desde o pleito, até então defendido pelo governo brasileiro apesar de denúncias da oposição de perseguição.
Enquanto isso, a ditadura Maduro segue com medidas que perseguem opositores. María Corina disse que Maduro engana e zomba de líderes como Lula e Petro.
 

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