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Publicada em 19 de Novembro de 2024 às 11:08

No G20, Lula pede engajamento na mobilização global conjunta Brasil-ONU sobre o clima

Cúpula das 20 maiores economias do mundo termina nesta terça no Rio

Cúpula das 20 maiores economias do mundo termina nesta terça no Rio

G20/Divulgação/JC
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Agência Estado
O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula Silva, pediu nesta terça-feira (19) engajamento dos membros do grupo das 20 maiores economias do globo (G20) para uma mobilização global a favor de ações sobre o clima. O chefe do Executivo falou durante a sessão Desenvolvimento Sustentável e Transição Energética, a terceira e última da reunião de cúpula das 20 maiores economias do mundo, que termina nesta terça no Rio.
O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula Silva, pediu nesta terça-feira (19) engajamento dos membros do grupo das 20 maiores economias do globo (G20) para uma mobilização global a favor de ações sobre o clima. O chefe do Executivo falou durante a sessão Desenvolvimento Sustentável e Transição Energética, a terceira e última da reunião de cúpula das 20 maiores economias do mundo, que termina nesta terça no Rio.
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"A presidência brasileira adotou a força-tarefa para a mobilização global contra a mudança do clima. Reunimos pela primeira vez ministros de finanças, meio ambiente e clima, relações exteriores e presidentes de bancos centrais para discutir como enfrentar o desafio climático", disse Lula. "Agora, ao lado do secretário-geral (António Guterres), peço o engajamento do G20 na mobilização global conjunta Brasil-ONU para elevar o índice de aferição da próxima rodada de contribuições nacionalmente determinadas, as NDCs", continuou.

Lula solicitou que as novas NDCs estejam alinhadas com o objetivo de limitar o aumento da temperatura global em 1,5ºC. "Esse é o imperativo da justiça climática." No discurso, o presidente brasileiro cobrou "mais e melhores" ações da comunidade internacional para o clima.

O protocolo de Kyoto se tornou "referência de frustração", disse Lula, mencionando que o Acordo de Paris está chegando a Belém após 10 anos e os resultados estão muito aquém do necessário. "Não há mais tempo a perder", disse Lula.

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