O governo do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou a injeção de mais de US$ 50 milhões ao Fundo Amazônia, com o intuito de conservar a floresta amazônica. O investimento "elevará as contribuições totais dos EUA para o Fundo Amazônia para US$ 100 milhões, sujeito à notificação do Congresso", afirmou a Casa Branca, em comunicado.
No comunicado, é reforçado ainda que o governo Biden, juntamente com o BTG Pactual e mais 12 parceiros, promoverá a Coalizão Financeira de Restauração e Bioeconomia do Brasil. A coalizão pretende mobilizar pelo menos US$ 10 bilhões em investimentos públicos e privados para projetos de restauração de terras e relacionados à bioeconomia até 2030.
A Casa Branca também destacou o apoio da administração Biden à Iniciativa Tropical Forest Forever Facility (TFFF) - um novo fundo de US$ 125 bilhões para conservar as principais florestas do mundo - proposta pelo governo Lula.
No domingo, Biden realizou visita a Manaus e se reuniu com lideranças indígenas, antes de seguir para o Rio de Janeiro, para a cúpula do G20. A agenda de Biden também incluiu um sobrevoo sobre a região amazônica e uma visita ao Museu da Amazônia, em Manaus. Ele é o primeiro presidente americano em exercício a visitar a Amazônia.
Entre as áreas escolhidas para o sobrevoo, foram sinalizadas partes da floresta que sofreram com fogo e erosões, além do encontro das águas dos rios Negro e Solimões. Biden foi acompanhado no voo pelo cientista Carlos Nobre, da Universidade de São Paulo (USP). Em pronunciamento durante a visita, Biden afirmou que a floresta é um "tesouro" que precisa ser protegido. Ao final da tarde, embarcou para o Rio de Janeiro, onde participará da cúpula do G20.