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Publicada em 13 de Novembro de 2024 às 19:55

G20 desembarca no Brasil pela 1ª vez na história

Rio aguarda 55 delegações de 40 países e de 15 organismos internacionais

Rio aguarda 55 delegações de 40 países e de 15 organismos internacionais

Mauro PIMENTEL/AFP/JC
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Agências
O Rio de Janeiro recebe a partir desta quinta (14) até a próxima terça-feira (19), o evento que reúne as principais economias do planeta, a 19ª cúpula do G20. Esta é a primeira vez que o evento será sediado no Brasil. São aguardadas 55 delegações de 40 países e de 15 organismos internacionais. Entre os confirmados estão os presidentes de Estados Unidos, Joe Biden, e da China, Xi Jinping.
O Rio de Janeiro recebe a partir desta quinta (14) até a próxima terça-feira (19), o evento que reúne as principais economias do planeta, a 19ª cúpula do G20. Esta é a primeira vez que o evento será sediado no Brasil. São aguardadas 55 delegações de 40 países e de 15 organismos internacionais. Entre os confirmados estão os presidentes de Estados Unidos, Joe Biden, e da China, Xi Jinping.
Além da reunião dos chefes de Estado, estão previstas para acontecer a Cúpula do G20 Social, Urban 20 e Aliança Global Festival. A reunião com os chefes de Estado irá acontecer nos dias 18 e 19 de novembro no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Os eventos paralelos, como Cúpula do G20 Social, Urban 20 e Aliança Global Festival, deverão acontecer na Zona Portuária.
Vítimas dos efeitos da crise climática de diferentes partes do mundo estarão reunidos no Brasil durante a realização do G20 Social para avançar na construção de um movimento internacional. O objetivo é criar uma organização que atue de forma articulada em debates considerados centrais, como a garantia de direitos de populações vulneráveis e a necessidade de uma transição energética justa. É o que explicou Sônia Mara Maranho, integrante do Movimento dos Atingidos por Barragem (MAB).
O G20 Social será de 14 a 16 de novembro no Rio de Janeiro - é uma inovação instituída pelo governo brasileiro. O País preside o G20 pela primeira vez desde 2008, quando foi implantado o atual formato do grupo, composto pelas 19 maiores economias do mundo, bem como a União Europeia e mais recentemente a União Africana. Nas presidências anteriores, a sociedade civil costumava se reunir em iniciativas paralelas à programação oficial. Com o G20 Social, essas reuniões foram integradas à agenda oficial construída pelo Brasil.
O valor aportado por estatais e bancos públicos para o G20 - o grupo das maiores economias desenvolvidas e emergentes do globo - chega a R$ 89 milhões, segundo informações fornecidas pelo Itamaraty. Esses aportes se somam aos R$ 340 milhões que o governo estimou gastar com a organização dos eventos do G20, presidido neste ano pelo Brasil.
O G20 vai movimentar R$ 595,3 milhões na economia da cidade do Rio de Janeiro, segundo estudo divulgado pela prefeitura do Rio, levando em conta despesas operacionais (R$ 226,3 milhões) - em infraestrutura, aluguel de espaços e serviços diversos -, gastos dos mais de 120 mil participantes e do valor investido (R$ 32 milhões) na reforma do Museu de Arte Moderna (MAM), onde a reunião de Cúpula do Líderes acontece.
O cálculo leva em consideração os números dos mais de 130 eventos realizados na cidade e que estão associados à reunião das 21 nações e blocos que têm as maiores economias do mundo, envolvendo 27 órgãos municipais, entre dezembro de 2023 a novembro deste ano.
 

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