Os líderes mundiais estão convergindo para a conferência anual das Nações Unidas sobre o clima em Baku, no Azerbaijão, embora os grandes nomes e os países poderosos estejam visivelmente ausentes, ao contrário das negociações climáticas anteriores.
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A COP 29 não tem nomes reconhecíveis. Os principais líderes dos 13 países que mais poluem dióxido de carbono não aparecerão. As suas nações são responsáveis por mais de 70% dos gases que retêm calor em 2023.
Os maiores poluidores e as economias mais fortes do mundo - a China e os Estados Unidos - não estão enviando os seus números 1. Os chefes de estado da Índia e da Indonésia também não compareceram, o que significa que as quatro nações mais populosas, com mais de 42% de toda a população mundial, não terão líderes discursando.
"É sintomático da falta de vontade política para agir. Não há sentido de urgência", disse o cientista climático Bill Hare, CEO da Climate Analytics. Ele disse que isso explica "a confusão absoluta em que nos encontramos".
O mundo testemunhou o dia, os meses e o ano mais quentes já registrados "e uma aula magistral sobre a destruição climática", disse o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, aos líderes mundiais que compareceram. Mas Guterres manteve a esperança, dizendo, numa referência velada à reeleição de Donald Trump nos Estados Unidos, que a "revolução da energia limpa está aqui. Nenhum grupo, nenhuma empresa, nenhum governo pode detê-lo".