Porto Alegre,

Anuncie no JC
Assine agora

Publicada em 07 de Novembro de 2024 às 20:21

Joe Biden promete transição pacífica a Donald Trump

Presidente afirmou que eleição vencida pelo republicano foi justa, honesta e transparente

Presidente afirmou que eleição vencida pelo republicano foi justa, honesta e transparente

/SAUL LOEB/AFP/JC
Compartilhe:
Agências
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, fez um pronunciamento à nação nesta quinta-feira (7) em que garantiu uma transferência pacífica de poder, defendeu as conquistas de seu governo - e, como fez Kamala Harris na véspera, disse que a eleição foi uma batalha perdida, mas que é preciso continuar engajado. "Todos nós caímos, o que importa é quão rápido nos levantamos", afirmou do jardim da Casa Branca, em Washington.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, fez um pronunciamento à nação nesta quinta-feira (7) em que garantiu uma transferência pacífica de poder, defendeu as conquistas de seu governo - e, como fez Kamala Harris na véspera, disse que a eleição foi uma batalha perdida, mas que é preciso continuar engajado. "Todos nós caímos, o que importa é quão rápido nos levantamos", afirmou do jardim da Casa Branca, em Washington.
O presidente também destacou que a eleição foi justa, honesta e transparente. "Aceitamos a escolha que o país fez. Você não pode amar seu país só quando você vence". O democrata falou ainda sobre "reduzir a temperatura", aludindo à disputa acirrada entre democratas e republicanos nesta campanha. "Para algumas pessoas, é um momento de vitória, para outros, de derrota."
O presidente ressaltou as legislações que conseguiu aprovar durante seu governo, dizendo que seus efeitos ainda serão sentidos por anos. Tocando no que é visto como a principal razão para a derrota de seu Partido Democrata, ele disse que vai deixar uma economia forte ao encerrar seu governo. "Reveses são inevitáveis, mas desistir é imperdoável", afirmou.
Biden disse que conversou com Donald Trump, presidente eleito, na véspera, parabenizando-o pela vitória e garantindo seu compromisso em fazer uma transição pacífica. Ele também afirmou que conversou com Kamala, dizendo que a vice conduziu uma campanha inspiradora e que sua equipe deve se orgulhar.
A volta de Trump à Casa Branca significa que ele precisará montar uma administração nova, diferente daquela que serviu sob o presidente Joe Biden. Sua equipe também promete que essa nova administração será bem diferente da primeira que Trump estabeleceu após sua vitória em 2016.
O presidente eleito tem um período de transição de 75 dias para montar sua equipe antes do Dia da Posse, em 20 de janeiro. Um dos itens prioritários na lista de tarefas é preencher cerca de 4 mil cargos governamentais com indicações políticas, ou seja, pessoas selecionadas para as funções pela equipe de Trump. Isso inclui desde o secretário de Estado e outros chefes de departamentos do Gabinete até aqueles escolhidos para servir em tempo parcial em conselhos e comissões.
Cerca de 1.200 dessas nomeações presidenciais precisam ser confirmadas pelo Senado, o que deve ser mais fácil agora que o controle do Senado está se inclinando para o Partido Republicano.
Embora a renovação da nova administração seja total, Trump já está familiarizado com o que precisa fazer. Ele montou uma administração nova para seu primeiro mandato, em 2016. Na festa de vitória, Trump disse que o ex-candidato presidencial e ativista anti-vacinação Robert Kennedy Jr. será convocado para "ajudar a tornar a América saudável novamente". Ele prometeu ainda nomear o sul-africano Elon Musk, um defensor da campanha, como secretário de "corte de custos" federal.
 

Notícias relacionadas