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Publicada em 27 de Outubro de 2024 às 18:12

Caminhão invade ponto de ônibus e deixa 35 feridos perto de base militar em Israel

Ataque neste domingo feriu 35 pessoas, deixando seis em estado grave

Ataque neste domingo feriu 35 pessoas, deixando seis em estado grave

JACK GUEZ/AFP/JC
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Um caminhão invadiu um ponto de ônibus e deixou ao menos 35 pessoas feridas em Tel Aviv, uma das maiores cidades de Israel, neste domingo. Além de estar perto da sede do Mossad (agência de espionagem e inteligência de Israel) e de uma base militar, o ponto de ônibus também fica perto de um cruzamento central de rodovias.
Um caminhão invadiu um ponto de ônibus e deixou ao menos 35 pessoas feridas em Tel Aviv, uma das maiores cidades de Israel, neste domingo. Além de estar perto da sede do Mossad (agência de espionagem e inteligência de Israel) e de uma base militar, o ponto de ônibus também fica perto de um cruzamento central de rodovias.
Segundo as forças de segurança de Israel, pelo menos seis pessoas estão em estado grave. As causas estão sendo investigadas, mas, segundo a mídia local, a polícia suspeita de um ataque terrorista. "Às 10h08min, um relatório foi recebido no Centro de Atendimento de Emergência 101 da MDA na região de Yarkon sobre um caminhão batendo em um ponto de ônibus na Aharon Yariv Boulevard em Ramat Hasharon. Os paramédicos e paramédicos do MDA estão fornecendo tratamento médico no local para dezenas de vítimas", disse o serviço de emergência de Israel em um comunicado.
Segundo o jornal The Times of Israel, oito pessoas estavam presas no caminhão quando os médicos chegaram ao local. "Um caminhão atingiu dezenas de pessoas que desembarcaram em um ponto de ônibus. Oito dos feridos ficaram presos sob o caminhão e outros estavam deitados e andando perto dele", disse um médico ao jornal.
Um porta-voz do serviço de ambulâncias de Israel, citado pelo jornal israelense Haaretz, disse que muitos dos feridos eram idosos que desembarcaram de um ônibus antes de uma visita à base das Forças de Defesa de Israel (IDF) em Glilot. Asi Aharoni, um porta-voz da polícia israelense, disse aos repórteres que o agressor foi "neutralizado".
O motorista do caminhão, o israelense Rami Nasrallah Natour, da cidade árabe de Kalansua, no centro de Israel, foi morto a tiros por civis no local, segundo a AFP. A polícia está investigando se outros suspeitos o ajudaram no ato.
Entre sexta-feira e sábado, Israel promoveu ataques aéreos contra o Irã. Várias explosões foram ouvidas em Terrã, capital do país. No domingo, o primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, falou pela primeira vez sobre os ataques. Ele disse que a ofensiva israelense prejudicou gravemente as capacidades de defesa iranianas e o ataque contra o Irã foi preciso, poderoso e atingiu todos os seus objetivos. O governo iraninano disse que vai responder de forma "proporcional".
O Exército de Israel lançou uma série de ataques aéreos contra o Irã na noite desta sexta-feira, 25 dias depois de ter sido alvo de um ataque de mísseis balísticos iranianos, lançados no começo do mês como resposta à morte do líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah. As Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) afirmaram em um comunicado na madrugada de sábado, que concluiu os ataques aéreos contra o Irã, e que os bombardeios foram "precisos e direcionados" contra alvos militares em diversas áreas do país. Segundo comunicado, foram realizadas três ondas de ataques ao território iraniano.
Várias explosões foram ouvidas em Teerã, capital do país. A imprensa local informou que o governo iraniano irá responder de forma "proporcional". Com o cumprimento da promessa de que iria retaliar o Irã, Israel aumenta o risco de uma guerra total no Oriente Médio, já imerso em dois conflitos simultâneos em Gaza e no Líbano.
 

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