O presidente da Rússia, Vladimir Putin, recebe a partir desta terça-feira (22) líderes de países integrantes do Brics para a cúpula do grupo, que deve durar três dias. Analistas veem o encontro como um desafio russo para com a ordem mundial do Ocidente. O presidente da China, Xi Jinping, e o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi já estão na cidade-sede. O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, não estará presente, por orientação médica, já que sofreu uma queda no banheiro do Palácio da Alvorada.
Putin espera neutralizar a influência do Ocidente e quer demonstrar o fracasso dos Estados Unidos em isolar a Rússia por suas ações na guerra contra a Ucrânia. Ele deve aproveitar a cúpula para realizar cerca de 20 reuniões bilaterais em paralelo, dentre elas com Xi, Modi e o presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa.
A Índia também terá um papel importante no evento, já que os aliados ocidentais querem que o país convença Moscou a terminar a guerra. Modi evitou condenar a Rússia e, em visita ao país em julho, ressaltou a "estreita amizade entre as duas nações".
Segundo o consultor estrangeiro do líder russo, Yuri Ushakov, a cúpula do Brics é "o maior evento de política externa que já foi realizada" em na Rússia, com 36 países, sendo que mais de 20 desses estão representados por seus respectivos líderes.
A Índia também terá um papel importante no evento, já que os aliados ocidentais querem que o país convença Moscou a terminar a guerra. Modi evitou condenar a Rússia e, em visita ao país em julho, ressaltou a "estreita amizade entre as duas nações".
Segundo o consultor estrangeiro do líder russo, Yuri Ushakov, a cúpula do Brics é "o maior evento de política externa que já foi realizada" em na Rússia, com 36 países, sendo que mais de 20 desses estão representados por seus respectivos líderes.