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Publicada em 08 de Outubro de 2024 às 19:56

Israel envia mais forças ao Líbano; Hezbollah ataca Norte

Pressão não impediu o Hezbollah a fazer o mais duro ataque a cidade de Haifa

Pressão não impediu o Hezbollah a fazer o mais duro ataque a cidade de Haifa

/JACK GUEZ/AFP/JC
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Folhapress
A guerra no Oriente Médio recrudesceu nesta terça-feira (8), um dia após um ano do ataque do grupo terrorista Hamas a Israel, que disparou o conflito. As Forças de Defesa de Israel enviaram mais uma divisão ao Líbano, invadido há uma semana, elevando para quatro unidades em ação no vizinho. Com isso, pode haver mais de 15 mil militares na operação terrestre.
A guerra no Oriente Médio recrudesceu nesta terça-feira (8), um dia após um ano do ataque do grupo terrorista Hamas a Israel, que disparou o conflito. As Forças de Defesa de Israel enviaram mais uma divisão ao Líbano, invadido há uma semana, elevando para quatro unidades em ação no vizinho. Com isso, pode haver mais de 15 mil militares na operação terrestre.
Ela expandiu-se para áreas do Sudoeste do país que ainda não haviam sido atacadas. O Exército israelense divulgou ter encontrado túneis em preparação para uma infiltração não muito diferente daquela que o Hamas, aliado dos libaneses, promoveu em 7 de outubro de 2023. Os bombardeios continuaram intensos, particularmente no Sul de Beirute. Neles, disse ter matado Suhail Hussein Husseini, o chefe da logística do grupo. A atual escalada de Israel, uma resposta ao apoio ao Hamas com disparos de foguetes durante mais de 11 meses pelo Hezbollah, dizimou a cúpula do grupo.
A pressão não impediu o Hezbollah, contudo, a fazer o mais duro ataque com foguetes contra a cidade de Haifa, porto que é o principal centro no Norte de Israel, neste ano de guerra. Segundo Israel, 135 projéteis foram disparados e a maioria, abatida - serviços de emergência só relataram uma pessoa ferida por estilhaços.
Na frente original da guerra, em torno da Faixa de Gaza, sirenes voltaram a soar em cidades como Sderot, palco de massacre no 7 de outubro. Ao menos dois foguetes foram lançados de lá, uma fração do que o Hamas já fez no conflito, com 4.300 projéteis no primeiro dia da guerra e um número decrescente, até somar 13,2 mil por ora.
 

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