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Publicada em 25 de Setembro de 2024 às 12:15

Ataques russos podem danificar usina e causar desastre nuclear, diz Zelensky na ONU

Zelensky pediu que os países da ONU avancem em seus esforços para conter Putin

Zelensky pediu que os países da ONU avancem em seus esforços para conter Putin

TIMOTHY A. CLARY/AFP/JC
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Agência Estado
O presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski, disse hoje que a infraestrutura energética do país está em risco, conforme a Rússia avança em sua guerra por território. Segundo ele, qualquer ataque com drones ou mísseis nos entornos da Usina Nuclear de Zaporizhzhya pode desencadear um novo desastre nuclear.
O presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski, disse hoje que a infraestrutura energética do país está em risco, conforme a Rússia avança em sua guerra por território. Segundo ele, qualquer ataque com drones ou mísseis nos entornos da Usina Nuclear de Zaporizhzhya pode desencadear um novo desastre nuclear.
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"E um desastre nuclear não respeita fronteiras. Ele se estenderia por outros países da Europa, por isso precisamos agir, e garantir que a guerra não se estenda às estruturas energéticas", clamou, durante seu discurso na Assembleia Geral da ONU.

Zelenski pediu que os países da ONU avancem em seus esforços para conter o presidente russo Vladimir Putin, já que, na sua avaliação, as fronteiras de outros países europeus seguem ameaçadas. Ele defende que, se conquistar novos territórios ucranianos, a Rússia avançará contra outros países.

Ele disse que, durante a Assembleia Geral, se reuniu com líderes de mais de 100 países apresentando sua proposta de uma "Fórmula da Paz", que cessaria a guerra na região. Porém, Zelenski pontua que a possibilidade de um integrante do Conselho de Segurança (CS) da ONU vetar uma proposta de paz faz com que a guerra se perpetue por tempo indeterminado.

Zelenski disse, ainda, que outras propostas apresentadas por países, ao invés de sua sugestão de trégua, não apenas "ignoram os interesses e o sofrimento dos ucranianos, que são os afetados pela guerra", mas também dão a Putin o "espaço político para continuar a guerra".

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