O G-7 expressou preocupação sobre as tensões crescentes no Oriente Médio e pediu a criação de um Estado Palestino para restaurar a paz na região. Em comunicado, os integrantes do grupo condenaram os ataques do Hamas no ano passado, que deram início ao conflito regional.
Além disso, o G-7 reiterou sua posição de que não tolerará a produção ou aquisição de armas nucleares pelo Irã, e salientou que a negociação de explosivos entre Rússia e Irã não pode continuar acontecendo. A mesma posição foi tomada quanto à produção nuclear na Coreia do Norte. Segundo o grupo, o Irã será responsabilizado por apoiar a Rússia na guerra contra a Ucrânia.
Os membros do G-7 reafirmaram que, na região do Indo-Pacífico, manter a paz e a estabilidade através do Estreito de Taiwan é indispensável para a segurança e prosperidade internacionais. Neste contexto, os integrantes apoiaram a participação de Taiwan em organizações internacionais como um membro onde a condição de Estado não é um pré-requisito, e como um observador ou convidado onde ser um Estado é obrigatório.
Quanto à América Latina, o G-7 afirmou que mantém a Venezuela no topo de sua agenda diplomática, e que a eleição de Nicolás Maduro em julho "carece de credibilidade e legitimidade democrática". Os representantes dos países que integram o G7 — Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido, além de uma comissão da União Europeia — se reuniram no âmbito da semana da Assembleia Geral da ONU.