Ataques aéreos israelenses em Gaza durante a madrugada de terça-feira (10) e nesta quarta-feira (11) atingiram duas casas e uma escola da Organização das Nações Unidas (ONU) que abrigava famílias palestinas deslocadas. Pelos menos 34 pessoas foram mortas, incluindo 19 mulheres e crianças, disseram autoridades de saúde.
O exército israelense disse que estava mirando militantes do Hamas que planejavam ataques de dentro da escola al-Jaouni. A alegação não pôde ser confirmada de forma independente. A escola é uma das muitas em Gaza administradas pela Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Oriente Médio (UNRWA, na sigla em inglês), e foi atingida por vários ataques ao longo da guerra.
A campanha de 11 meses de Israel em Gaza matou pelo menos 41.084 palestinos e feriu outros 95.029, disse o Ministério da Saúde do território. A contagem do ministério não diferencia civis e militantes.
Na Cisjordânia ocupada por Israel, um ataque israelense matou cinco pessoas na cidade de Tubas, disse o Ministério da Saúde Palestino. Os militares disseram que estavam mirando um grupo de militantes. O ministério não especificou se os mortos eram militantes ou civis.
Já um ataque na terça-feira à noite em uma casa no campo de refugiados urbano de Jabaliya, no norte de Gaza, matou nove pessoas, incluindo seis mulheres e crianças, de acordo com o Ministério da Saúde de Gaza e a defesa civil. A defesa civil disse que a casa pertencia a Akram al-Najjar, um professor da Universidade Aberta al-Quds, que sobreviveu ao ataque.