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Publicada em 27 de Agosto de 2024 às 15:04

Nicolás Maduro anuncia eleição legislativa e de governador para 2025

Maduro fez o anúncio das eleições na Venezuela para 2025 durante a 11ª Cúpula dos Chefes de Estado e de Governo da ALBA-TCP

Maduro fez o anúncio das eleições na Venezuela para 2025 durante a 11ª Cúpula dos Chefes de Estado e de Governo da ALBA-TCP

JHONN ZERPA/VENEZUELAN PRESIDENCY/AFP/JC
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Agência Brasil
A Venezuela deve realizar, em 2025, eleições para a Assembleia Nacional, para os 23 governos estaduais e as 335 prefeituras do país, além de escolheros legislativos locais. O anúncio foi feito nesta segunda-feira (26) pelo presidente Nicolás Maduro. Segundo o dirigente, o pleito é a "mãe de todas eleições"."Em 2025, dentro de 12 meses, estaremos novamente em eleições com campanhas, candidatos e candidatas, governadores, prefeituras, Assembleia Nacional, e nós já estamos nos preparando, vendo como vai ser o método, quem vão ser os candidatos e as candidatas, já estamos nisso", afirmou Maduro.No último domingo (25), o país realizou eleições para selecionar projetos para as cerca de 4,5 mil comunas existentes na Venezuela. A Consulta Popular Nacional para as comunas e o anúncio das "megaeleições" para 2025 vêm sendo usadospelo governo para rebater as críticas de que o país teria se tornado uma ditadura e de que houve fraude no pleito presidencial de 28 de julho."Com a eleição do dia 28 de julho, chegamos a 31 eleições, em 21 anos de revolução. Sete referendos consultivos. Creio que não há nenhum país do mundo que faça isso. Das 31 eleições, ganhamos 29. E dessas 29, quase toda a direita denunciou fraude. Só reconhecem quando ganham. Quando ganham um governo estadual, eles reconhecem;quando ganharam a maioria da Assembleia Nacional, em 2015, eles reconheceram", argumentou.O presidente venezuelano ainda destacou que os candidatos e partidos que não aceitam as decisões de instituições venezuelanas - entre elasa do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ), que ratificou a vitória de Maduro no dia 28 de julho - não deveriam poder participar das próximas votações."Aqueles que não reconhecem o Poder Eleitoral, o Poder Judicial, simplesmente por leinão podem participar nas eleições nem em 2025, nem em qualquer processo eleitoral", completou. O governo venezuelano tem defendido alterar a lei eleitoral para proibir o registro de candidatos que não reconhecem a reeleição de Maduro.Segundo o presidente, a estratégia de parte da oposição - que tem denunciado fraude na votação do último 28 de julho - está levando parte dos partidos para fora do jogo político legal do país."A extrema-direita conduzindo um bom setor da oposição para um barranco. Mais uma vezos estão tirando da vida política, da luta política legal constitucional", afirmou, citando o caso do deputado Juan Guaidó que, em janeiro de 2019, se autoproclamou presidente da Venezuela. Em 2018, a oposição também se negou a participar da eleição que reelegeu Maduro pela primeira vez, alegando que o pleito não era justo e limpo. Neste ano, um acordo foi firmado entre oposição e governo para que todos participassem da votação.Nesta segunda-feira (27), o CNE informou que irá publicar os dados no Diário Oficial do país. O artigo 125 da Lei Orgânica dos Processos Eleitorais determina a publicação das informações sobre a eleição em até 30 dias após a proclamação do vencedor. Com isso, o prazo acaba neste 30 de agosto.CúpulaO presidente venezuelano fez o anúncio das eleições na Venezuela para 2025 durante a 11ª Cúpula dos Chefes de Estado e de Governo da ALBA-TCP (Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América - Tratado Comercial dos Povos).O grupo reúne Cuba, Bolívia, Nicarágua, Venezuela e os países caribenhos Dominica, Granada, Antigua e Barbados, Santa Lúcia, São Vicente e Granadinas e São Cristóvam e Neves. Em comunicado conjunta, a ALBA manifestou apoiou a reeleição de Nicolas Maduro.
A Venezuela deve realizar, em 2025, eleições para a Assembleia Nacional, para os 23 governos estaduais e as 335 prefeituras do país, além de escolheros legislativos locais. O anúncio foi feito nesta segunda-feira (26) pelo presidente Nicolás Maduro. Segundo o dirigente, o pleito é a "mãe de todas eleições".

"Em 2025, dentro de 12 meses, estaremos novamente em eleições com campanhas, candidatos e candidatas, governadores, prefeituras, Assembleia Nacional, e nós já estamos nos preparando, vendo como vai ser o método, quem vão ser os candidatos e as candidatas, já estamos nisso", afirmou Maduro.

No último domingo (25), o país realizou eleições para selecionar projetos para as cerca de 4,5 mil comunas existentes na Venezuela. A Consulta Popular Nacional para as comunas e o anúncio das "megaeleições" para 2025 vêm sendo usadospelo governo para rebater as críticas de que o país teria se tornado uma ditadura e de que houve fraude no pleito presidencial de 28 de julho.

"Com a eleição do dia 28 de julho, chegamos a 31 eleições, em 21 anos de revolução. Sete referendos consultivos. Creio que não há nenhum país do mundo que faça isso. Das 31 eleições, ganhamos 29. E dessas 29, quase toda a direita denunciou fraude. Só reconhecem quando ganham. Quando ganham um governo estadual, eles reconhecem;quando ganharam a maioria da Assembleia Nacional, em 2015, eles reconheceram", argumentou.

O presidente venezuelano ainda destacou que os candidatos e partidos que não aceitam as decisões de instituições venezuelanas - entre elasa do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ), que ratificou a vitória de Maduro no dia 28 de julho - não deveriam poder participar das próximas votações.

"Aqueles que não reconhecem o Poder Eleitoral, o Poder Judicial, simplesmente por leinão podem participar nas eleições nem em 2025, nem em qualquer processo eleitoral", completou. O governo venezuelano tem defendido alterar a lei eleitoral para proibir o registro de candidatos que não reconhecem a reeleição de Maduro.

Segundo o presidente, a estratégia de parte da oposição - que tem denunciado fraude na votação do último 28 de julho - está levando parte dos partidos para fora do jogo político legal do país.

"A extrema-direita conduzindo um bom setor da oposição para um barranco. Mais uma vezos estão tirando da vida política, da luta política legal constitucional", afirmou, citando o caso do deputado Juan Guaidó que, em janeiro de 2019, se autoproclamou presidente da Venezuela.

Em 2018, a oposição também se negou a participar da eleição que reelegeu Maduro pela primeira vez, alegando que o pleito não era justo e limpo. Neste ano, um acordo foi firmado entre oposição e governo para que todos participassem da votação.

Nesta segunda-feira (27), o CNE informou que irá publicar os dados no Diário Oficial do país. O artigo 125 da Lei Orgânica dos Processos Eleitorais determina a publicação das informações sobre a eleição em até 30 dias após a proclamação do vencedor. Com isso, o prazo acaba neste 30 de agosto.

Cúpula

O presidente venezuelano fez o anúncio das eleições na Venezuela para 2025 durante a 11ª Cúpula dos Chefes de Estado e de Governo da ALBA-TCP (Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América - Tratado Comercial dos Povos).

O grupo reúne Cuba, Bolívia, Nicarágua, Venezuela e os países caribenhos Dominica, Granada, Antigua e Barbados, Santa Lúcia, São Vicente e Granadinas e São Cristóvam e Neves. Em comunicado conjunta, a ALBA manifestou apoiou a reeleição de Nicolas Maduro.

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