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Publicada em 12 de Agosto de 2024 às 19:39

Putin afirma que ataque da Ucrânia em Kursk é tentativa de parar Moscou

Ofensiva em Kursk fez com que mais de 100 mil civis russos fugissem

Ofensiva em Kursk fez com que mais de 100 mil civis russos fugissem

/GOVERNMENT OF KURSK REGION/AFP/JC
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Agência Estado
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou nesta segunda-feira (12), que o ataque da Ucrânia na região de Kursk é uma tentativa de parar a ofensiva russa em Donbas, no Leste ucraniano, e obter vantagens em possíveis futuras conversas de acordo de paz.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou nesta segunda-feira (12), que o ataque da Ucrânia na região de Kursk é uma tentativa de parar a ofensiva russa em Donbas, no Leste ucraniano, e obter vantagens em possíveis futuras conversas de acordo de paz.
Segundo o Kremlin, o ataque inimigo não alcançou o objetivo de causar instabilidade pública no país e disse que o exército agora conta com mais voluntários. Putin reforçou que a principal tarefa da Rússia é "tirar o inimigo de seus territórios e, juntamente com o serviço de fronteira, garantir a cobertura confiável da fronteira do Estado".
A última ofensiva ucraniana em Kursk fez com que mais de 100 mil civis russos fugissem. O exército da Rússia ainda está se esforçando para responder ao ataque ucraniano, que foi um dos maiores desde o início do conflito. Putin insistiu que Moscou prevalecerá.
O governador da região de Belgorod, adjacente a Kursk, também anunciou a desocupação de um distrito próximo à fronteira ucraniana, descrevendo a manhã de segunda-feira como "alarmante", mas sem dar detalhes.
As forças ucranianas avançaram rapidamente na cidade de Sudzha, cerca de 10 quilômetros além da fronteira, após o lançamento do ataque. Eles supostamente ainda controlam a parte oeste da cidade, que é o local de uma importante estação de trânsito de gás natural.
A operação ucraniana está sendo realizada sob forte sigilo, e seus objetivos - especialmente se as forças de Kiev pretendem manter o território ou estão realizando ataques de guerrilha - permanecem incertos. A manobra surpreendente, que pegou as forças do Kremlin desprevenidas, contraria o esforço incessante da Rússia nos últimos meses para romper as defesas ucranianas em pontos selecionados ao longo da linha de frente no leste da Ucrânia.
A Rússia já viu incursões anteriores em seu território durante a guerra de quase dois anos e meio, mas a incursão na região de Kursk marcou o maior ataque em seu solo desde a Segunda Guerra Mundial, embaraçando o presidente Vladimir Putin e constituindo um marco nas hostilidades.
 

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