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Publicada em 11 de Agosto de 2024 às 17:01

Crescem relatos de violência do ex-presidente Alberto Fernández a então primeira-dama

Ex-presidente teve o celular apreendido e nega as acusações de Fabíola Yañez

Ex-presidente teve o celular apreendido e nega as acusações de Fabíola Yañez

Ricardo Stuckert/pr/jc
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Folhapress
Funcionários que trabalhavam na residência presidencial da Argentina durante a gestão de Alberto Fernández corroboraram as denúncias de que o ex-presidente agredia fisicamente a então primeira-dama, Fabíola Yañez, na época em que comandava o país em uma reportagem publicada pelo jornal La Nacion neste domingo. O peronista nega todas as acusações. "A verdade dos fatos é outra", frisou em uma mensagem publicada nas redes sociais.
Funcionários que trabalhavam na residência presidencial da Argentina durante a gestão de Alberto Fernández corroboraram as denúncias de que o ex-presidente agredia fisicamente a então primeira-dama, Fabíola Yañez, na época em que comandava o país em uma reportagem publicada pelo jornal La Nacion neste domingo. O peronista nega todas as acusações. "A verdade dos fatos é outra", frisou em uma mensagem publicada nas redes sociais.
A Justiça fez buscas na residência de Fernández em Buenos Aires na sexta-feira (9) e apreendeu seu celular. Também impôs medidas restritivas como proibir sua saída do país, segundo fontes judiciais citadas na imprensa.
Dois empregados da Quinta de Olivos, como a residência é conhecida, na época em que o ex-presidente vivia lá - o então administrador do local e um militar - narraram ao La Nacion um episódio que testemunharam então.
Segundo eles, na época do incidente, o casal já estava separado, e Fabíola vivia em uma casa de hóspedes. Naquele dia, Fernández desceu do helicóptero presidencial e se dirigiu à casa onde ela vivia com o filho do casal. Os funcionários contam ter ouvido gritos e se deparado com Fernandéz agarrando a ex-mulher pelo cabelo e a segurando pelo braço.
O administrador afirma que se interpôs entre o então presidente e a primeira-dama, separando-os, e levou Fernández para longe dali em um carrinho de golfe até que ele se acalmasse. Um ex-empregado de Olivos que não quis se identificar disse que não chegou a testemunhar nenhum episódio de violência contra Fabíola na época em que trabalhava no local.
Fabíola mencionou isso em sua primeira entrevista após o caso vir à tona, publicada neste sábado. Ao portal Infobae, ela afirmou que nunca recebeu ajuda, embora "muitas pessoas" soubessem da suposta situação de violência envolvendo o casal na época em que eles moravam na quinta, localizada no município de Vicente López, ao Norte de Buenos Aires.
Ela também narrou ter sofrido "assédio telefônico e terrorismo psicológico" da parte do ex-presidente. A ex-primeira-dama atualmente vive com o filho de dois anos em Madri, na Espanha.
 

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