Porto Alegre,

Anuncie no JC
Assine agora

Publicada em 05 de Agosto de 2024 às 15:56

Brasil vai operar embaixada do Peru na Venezuela

Diplomatas estão sendo expulsos por contestarem reeleição de Nicolás Maduro

Diplomatas estão sendo expulsos por contestarem reeleição de Nicolás Maduro

AFP
Compartilhe:
Agência Brasil
Os governos do Brasil e da Venezuela firmaram um acordo para que os diplomatas brasileiros fiquem responsáveis por operar as embaixadas do Peru e da Argentina em Caracas. A decisão ocorre após a diplomacia desses países terem sido expulsas da Venezuela por não reconhecerem a vitória de Nicolás Maduro na eleição de 28 de julho.
Os governos do Brasil e da Venezuela firmaram um acordo para que os diplomatas brasileiros fiquem responsáveis por operar as embaixadas do Peru e da Argentina em Caracas. A decisão ocorre após a diplomacia desses países terem sido expulsas da Venezuela por não reconhecerem a vitória de Nicolás Maduro na eleição de 28 de julho.
Em notas publicadas pelo Itamaraty e pelo Ministério das Relações Exteriores da Venezuela nesta segunda-feira (5), foi informado que "a custódia dos locais das Missões Diplomáticas da República Argentina e da República do Peru, incluindo seus bens e arquivos, bem como a representação de seus interesses e de seus nacionais em território venezuelano, sejam representadas, a partir de 5 de agosto de 2024, pela Embaixada da República Federativa do Brasil em Caracas".
Em nota, o governo peruano também agradeceu ao governo brasileiro "por este apoio inestimável, que reflete o excelente estado de nossas relações bilaterais, que se baseiam em laços históricos e sólidos de amizade, cooperação e integração".
Os chefes de estado da Argentina e Peru, além de não reconhecerem a vitória de Maduro, afirmaram que o vencedor foi o opositor Edmundo González, ainda que não tenha sido feita a auditoria dos resultados. Milei chegou a pedir que Maduro seja deposto pelas Forças Armadas da Venezuela.
Além de argentinos e peruanos, governo de Nicolás Maduro também expulsou outras representações diplomáticas que estão contestando o resultado da eleição presidencial, como Chile, Costa Rica, Panamá, República Dominicana e Uruguai.

Notícias relacionadas