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Publicada em 04 de Agosto de 2024 às 20:18

Embaixada orienta brasileiros a saírem do Líbano após aumento das tensões no Oriente Médio

Também há a recomendação de que os brasileiros não participem de protestos e sigam orientações de segurança das autoridades locais

Também há a recomendação de que os brasileiros não participem de protestos e sigam orientações de segurança das autoridades locais

AMRO / AFP/JC
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Agência Estado
A Embaixada do Brasil no Líbano publicou um comunicado com recomendações para que os brasileiros que estejam no país saiam de lá devido à escalada da tensão geopolítica no Oriente Médio. Nos últimos dias, aumentou o temor das consequências de eventuais retaliações aos ataques de Israel que resultaram no assassinato do líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, e de um comandante do alto escalão do Hezbollah, Fuad Shukr.Na última terça-feira (30), Israel promoveu um ataque aéreo em Beirute, capital do Líbano. O alvo da ofensiva foi o comandante do Hezbollah, que acabou assassinado. O líder do Hamas, por sua vez, foi morto em Teerã, capital do Irã, no dia seguinte.O aumento da tensão no Oriente Médio ocorre no contexto da guerra entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza, que já dura quase dez meses. O Hezbollah é aliado do Hamas e apoiado pelo Irã. Outros países, como os Estados Unidos, também orientaram seus cidadãos a saírem do Líbano."Se você não estiver no Líbano, não viaje ao país", diz o comunicado no site da embaixada brasileira no Líbano. "A Embaixada recomenda aos cidadãos brasileiros residentes ou que estão viajando pelo Líbano que considerem a precaução de deixar o país, por seus próprios meios, até que o país volte à normalidade", afirma outro trecho.A embaixada afirma que os brasileiros que não puderem deixar o Líbano devem evitar permanecer no sul do país, em áreas de fronteira ou em outros locais considerados de risco. Também há a recomendação de que os brasileiros não participem de protestos e sigam orientações de segurança das autoridades locais.Na última quarta-feira (31), o governo Lula condenou o ataque de Israel a Beirute e disse acompanhar com "extrema preocupação" a escalada das hostilidades na região."A continuidade do ciclo de ataques e retaliações leva a espiral de violência e agressões com danos cada vez maiores, sobretudo às populações civis dos dois países", dizia comunicado do Itamaraty.
A Embaixada do Brasil no Líbano publicou um comunicado com recomendações para que os brasileiros que estejam no país saiam de lá devido à escalada da tensão geopolítica no Oriente Médio. Nos últimos dias, aumentou o temor das consequências de eventuais retaliações aos ataques de Israel que resultaram no assassinato do líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, e de um comandante do alto escalão do Hezbollah, Fuad Shukr.

Na última terça-feira (30), Israel promoveu um ataque aéreo em Beirute, capital do Líbano. O alvo da ofensiva foi o comandante do Hezbollah, que acabou assassinado. O líder do Hamas, por sua vez, foi morto em Teerã, capital do Irã, no dia seguinte.

O aumento da tensão no Oriente Médio ocorre no contexto da guerra entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza, que já dura quase dez meses. O Hezbollah é aliado do Hamas e apoiado pelo Irã. Outros países, como os Estados Unidos, também orientaram seus cidadãos a saírem do Líbano.

"Se você não estiver no Líbano, não viaje ao país", diz o comunicado no site da embaixada brasileira no Líbano. "A Embaixada recomenda aos cidadãos brasileiros residentes ou que estão viajando pelo Líbano que considerem a precaução de deixar o país, por seus próprios meios, até que o país volte à normalidade", afirma outro trecho.

A embaixada afirma que os brasileiros que não puderem deixar o Líbano devem evitar permanecer no sul do país, em áreas de fronteira ou em outros locais considerados de risco. Também há a recomendação de que os brasileiros não participem de protestos e sigam orientações de segurança das autoridades locais.

Na última quarta-feira (31), o governo Lula condenou o ataque de Israel a Beirute e disse acompanhar com "extrema preocupação" a escalada das hostilidades na região.

"A continuidade do ciclo de ataques e retaliações leva a espiral de violência e agressões com danos cada vez maiores, sobretudo às populações civis dos dois países", dizia comunicado do Itamaraty.

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