Porto Alegre,

Anuncie no JC
Assine agora

Publicada em 01 de Agosto de 2024 às 16:30

Milei agradece apoio após Brasil assumir embaixada argentina na Venezuela

Bandeira brasileira foi erguida na Embaixada argentina

Bandeira brasileira foi erguida na Embaixada argentina

Juan BARRETO/AFP/JC
Compartilhe:
Folhapress
O presidente argentino Javier Milei agradeceu ao Brasil por assumir a custódia da embaixada da Argentina na Venezuela após a expulsão do corpo diplomático do país comandado pelo ditador Nicolás Maduro. Uma bandeira brasileira foi levantada na embaixada da Argentina em Caracas.
O presidente argentino Javier Milei agradeceu ao Brasil por assumir a custódia da embaixada da Argentina na Venezuela após a expulsão do corpo diplomático do país comandado pelo ditador Nicolás Maduro. Uma bandeira brasileira foi levantada na embaixada da Argentina em Caracas.
"Laços que unem a amizade da Argentina com o Brasil são fortes e históricos", disse o presidente. Ele comentou sobre o assunto em uma publicação na rede social X, nesta quinta-feira (1º). Corpo diplomático da Argentina já abandonou a Venezuela, informou Milei. Segundo o presidente, a expulsão do país foi uma represália à condenação argentina contra "a fraude que ocorreu no último domingo".
"Logo reabriremos nossa embaixada em uma Venezuela livre e democrática", disse Milei na publicação. Representantes de outros seis países latinos também precisaram deixar o país após a eleição contestada de Maduro.
Brasil assumiu embaixada após pedido do governo argentino. A negociação foi feita pelo ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, o embaixador brasileiro em Buenos Aires, Julio Bitelli, e a chanceler argentina Diana Mondino.
A Venezuela expulsou todo o corpo diplomático de sete países latino-americanos. Representantes da Argentina, Chile, Costa Rica, Peru, Panamá, República Dominicana e Uruguai devem deixar o país, após os governos contestarem as eleições que reconduziram o ditador Nicolás Maduro à presidência. Esses países estão subordinados aos Estados Unidos e comprometidos com o "fascismo internacional', disse o chanceler venezuelano, Yvan Gil.

Notícias relacionadas