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Publicada em 29 de Julho de 2024 às 20:41

Observadores internacionais pedem acesso às atas das urnas na Venezuela

Oposição disse ter tido acesso a 40% das atas e elas indicavam uma vitória de Edmundo González Urrutia com 70% dos votos

Oposição disse ter tido acesso a 40% das atas e elas indicavam uma vitória de Edmundo González Urrutia com 70% dos votos

Raul ARBOLEDA/AFP/JC
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Agência Estado
Um dos poucos centros de observação eleitoral permitidos pela ditadura chavista a operar na Venezuela, o Centro Carter pediu nesta segunda-feira (29) a divulgação das atas eleitorais da votação pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE). Desde a noite de domingo, a oposição, os Estados Unidos e países vizinhos cobram a liberação destes documentos para atestar o resultado da votação. A crise pós-eleitoral se agravou depois de o CNE, controlado pelo chavismo, declarou Maduro o vencedor da eleição.
Um dos poucos centros de observação eleitoral permitidos pela ditadura chavista a operar na Venezuela, o Centro Carter pediu nesta segunda-feira (29) a divulgação das atas eleitorais da votação pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE). Desde a noite de domingo, a oposição, os Estados Unidos e países vizinhos cobram a liberação destes documentos para atestar o resultado da votação. A crise pós-eleitoral se agravou depois de o CNE, controlado pelo chavismo, declarou Maduro o vencedor da eleição.
"O Centro Carter pede ao CNE que publique imediatamente os resultados da eleição presidencial no nível das seções eleitorais. "As informações contidas nos formulários de resultados das seções eleitorais, conforme transmitidas ao CNE, são fundamentais para nossa avaliação e importantes para todos os venezuelanos."
A oposição disse ter tido acesso a 40% das atas e elas indicam uma vitória de Edmundo González Urrutia com 70% dos votos. Uma pesquisa de boca de urna realizada pelo instituto norte-americano Edinson, contratada pela oposição, deu a González 65% dos votos contra 31% de Maduro. Após o fechamento das urnas, nenhuma parcial foi divulgada até a madrugada de segunda-feira, quando o CNE informou que Maduro teria tido 55% dos votos.
 

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