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Publicada em 29 de Julho de 2024 às 21:11

Venezuelanos fazem panelaço e vão às ruas contra resultado das eleições

Atos foram registrados na capital Caracas e no interior do país

Atos foram registrados na capital Caracas e no interior do país

YURI CORTEZ/AFP/JC
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Agência Estado
A imprensa venezuelana registrou vários panelaços na manhã desta segunda-feira (29) em várias cidades do país, após os resultados das eleições presidenciais de domingo. Segundo o jornal digital TalCual, foram registrados panelaços em pelo menos 15 bairros da capital Caracas. Também foram registradas manifestações de rua em Valência, San Diego, Cagua e Falcon. De acordo com o jornal El Nacional, manifestações em El Cemeterio e na rodovia La Guaira em Caracas tiveram objetos queimados pela população.
A imprensa venezuelana registrou vários panelaços na manhã desta segunda-feira (29) em várias cidades do país, após os resultados das eleições presidenciais de domingo. Segundo o jornal digital TalCual, foram registrados panelaços em pelo menos 15 bairros da capital Caracas. Também foram registradas manifestações de rua em Valência, San Diego, Cagua e Falcon. De acordo com o jornal El Nacional, manifestações em El Cemeterio e na rodovia La Guaira em Caracas tiveram objetos queimados pela população.
Ainda assim, ressaltam os jornais e agências internacionais, a capital amanheceu tranquila no dia seguinte ao pleito que deu a Maduro mais um mandato de seis anos. Em seu discurso onde contestou os resultados eleitorais, o candidato Edmundo González Urrutia pediu para que não haja atos de violência nas ruas.
Convocar atos para contestar os resultados oficiais das eleições do último domingo pode render até seis anos de prisão, afirmou nesta segunda-feira o procurador-geral do país, Tarek William Saab.
"Advertimos que atos de violência e chamadas para desconhecer os resultados oficiais podem enquadrar-se nos crimes de instigação à perturbação pública com penas de três a seis anos de prisão", afirmou Saab a jornalistas na sede do Ministério Público, em Caracas. O procurador-geral foi nomeado após sua antecessora ser derrubada em 2017 pela Assembleia Nacional Constituinte -órgão criado para, na prática, anular os poderes da Assembleia Nacional, que tinha maioria opositora desde 2016.
 

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