A embaixada da Venezuela em Brasília, único local no Brasil com possibilidade de votação para o pleito presidencial no país vizinho, reuniu no início deste domingo (28) alguns venezuelanos opositores a Nicolás Maduro, além de apoiadoras brasileiras.
Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), as mulheres disseram que foram convidadas pela própria representação para prestar "apoio moral". No meio da tarde, dezenas de venezuelanos contrários ao ditador fizeram um protesto na Torre de TV, no centro da capital federal, com gritos de "viva à democracia".
Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), as mulheres disseram que foram convidadas pela própria representação para prestar "apoio moral". No meio da tarde, dezenas de venezuelanos contrários ao ditador fizeram um protesto na Torre de TV, no centro da capital federal, com gritos de "viva à democracia".
Entre eles, estava a diplomata Maria Teresa Belandria, representante no Brasil do líder oposicionista venezuelano Juan Guaidó e que foi reconhecida durante a gestão de Jair Bolsonaro como embaixadora da Venezuela no Brasil.
A venezuelana Ruth Cordero, de 62 anos, chegou ao Brasil em 2016. A única de sete irmãos a deixar seu país. Ruth buscou a embaixada para solicitar uma carta consular necessária ao processo de naturalização como brasileira, e aproveitou para requisitar o registro para votar nas eleições. Ela afirmou ter sido informada de que precisaria de um passaporte válido, e a única maneira de emiti-lo seria viajar de volta à Venezuela.
Sua filha, Jennifer Espitia Cordero, 37, formada em comércio exterior, disse ter enfrentado a mesma dificuldade. Grávida de nove meses, pediu ajuda à embaixada para renovar seus documentos, mas não teve a solicitação atendida.
Pouco antes das 15h, seis mulheres brasileiras com camisetas da Frente Nacional de Luta Campo e Cidade (FNL) chegaram à embaixada, em dois grupos. O movimento foi criado por José Rainha Jr., um dos fundadores do MST e que, depois, rompeu com o movimento.
A Venezuela realiza neste domingo eleições em um cenário jamais visto em 25 anos de chavismo. Sob pressão internacional e desgastado pela crise econômica prolongada, Maduro vê uma ameaça inédita ao regime, que ele comanda desde 2013.
São dez os candidatos presidenciais a disputar a preferência de mais de 21 milhões de eleitores, que em recentes pesquisas demonstraram ampla vontade de ir às urnas, ainda que o voto seja facultativo. Edmundo González Urrutia é o candidato de oposição.
A ex-deputada liberal María Corina Machado, uma das opositoras mais vocais do chavismo desde os anos 2000, foi impedida pelo regime de concorrer a cargos públicos por 15 anos após sua liderança ficar evidente ao despontar com mais de 90% de apoio nas primárias realizadas pela oposição.
A venezuelana Ruth Cordero, de 62 anos, chegou ao Brasil em 2016. A única de sete irmãos a deixar seu país. Ruth buscou a embaixada para solicitar uma carta consular necessária ao processo de naturalização como brasileira, e aproveitou para requisitar o registro para votar nas eleições. Ela afirmou ter sido informada de que precisaria de um passaporte válido, e a única maneira de emiti-lo seria viajar de volta à Venezuela.
Sua filha, Jennifer Espitia Cordero, 37, formada em comércio exterior, disse ter enfrentado a mesma dificuldade. Grávida de nove meses, pediu ajuda à embaixada para renovar seus documentos, mas não teve a solicitação atendida.
Pouco antes das 15h, seis mulheres brasileiras com camisetas da Frente Nacional de Luta Campo e Cidade (FNL) chegaram à embaixada, em dois grupos. O movimento foi criado por José Rainha Jr., um dos fundadores do MST e que, depois, rompeu com o movimento.
A Venezuela realiza neste domingo eleições em um cenário jamais visto em 25 anos de chavismo. Sob pressão internacional e desgastado pela crise econômica prolongada, Maduro vê uma ameaça inédita ao regime, que ele comanda desde 2013.
São dez os candidatos presidenciais a disputar a preferência de mais de 21 milhões de eleitores, que em recentes pesquisas demonstraram ampla vontade de ir às urnas, ainda que o voto seja facultativo. Edmundo González Urrutia é o candidato de oposição.
A ex-deputada liberal María Corina Machado, uma das opositoras mais vocais do chavismo desde os anos 2000, foi impedida pelo regime de concorrer a cargos públicos por 15 anos após sua liderança ficar evidente ao despontar com mais de 90% de apoio nas primárias realizadas pela oposição.