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Publicada em 25 de Julho de 2024 às 21:26

Negociações de cessar-fogo esbarram em discurso de Netanyahu nos EUA

Nesta quinta, Netanyahu se reuniu com o presidente Joe Biden

Nesta quinta, Netanyahu se reuniu com o presidente Joe Biden

/JIM WATSON/AFP/JC
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Agência Estado
Autoridades do Egito, Israel, Estados Unidos e Catar deveriam se reunir nesta quinta-feira (25), em Doha, com o objetivo de retomar as negociações para uma proposta de cessar-fogo em três fases para acabar com a guerra entre Israel e Hamas e libertar os reféns restantes. No entanto, um oficial israelense disse que a equipe de negociação de Israel foi atrasada e provavelmente será enviada na róxima semana.
Autoridades do Egito, Israel, Estados Unidos e Catar deveriam se reunir nesta quinta-feira (25), em Doha, com o objetivo de retomar as negociações para uma proposta de cessar-fogo em três fases para acabar com a guerra entre Israel e Hamas e libertar os reféns restantes. No entanto, um oficial israelense disse que a equipe de negociação de Israel foi atrasada e provavelmente será enviada na róxima semana.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, discursou no Congresso em Washington na quarta-feira (24), enquanto milhares de manifestantes se reuniam perto do Capitólio dos EUA para denunciar a guerra.
Netanyahu, que se reuniu com o presidente Joe Biden nesta quinta também em Washington,  sinalizou que um acordo de cessar-fogo poderia estar se formando após nove meses de guerra, mas, durante seu discurso ao Congresso, ele prometeu continuar com a guerra de Israel até alcançar a "vitória total". Ele ainda criticou os protestos contra a guerra Israel-Hamas na Faixa de Gaza.
O Hamas criticou o discurso nesta quinta-feira e acusou Netanyahu de obstruir os esforços para acabar com a guerra e devolver os reféns. O grupo disse que foi um discurso para melhorar a imagem do primeiro-ministro israelense, após o Tribunal Penal Internacional solicitar a emissão de mandados de prisão contra ele por crimes de guerra. O Tribunal também solicitou mandados para seu ministro da Defesa, Yoav Gallant, e os oficiais do Hamas Mohammed Deif, Yehya Sinwar e Ismail Haniyeh.
 

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