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Publicada em 18 de Julho de 2024 às 20:26

Aliada de Macron é reeleita presidente da Assembleia

Yaël ganhou 220 votos, enquanto o candidato comunista obteve 207

Yaël ganhou 220 votos, enquanto o candidato comunista obteve 207

BERTRAND GUAY/AFP/JC
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Agência Estado
A influente câmara baixa do parlamento francês, a Assembleia Nacional, realizou a sua sessão de abertura nesta quinta-feira para eleger um presidente, depois de caóticas eleições antecipadas convocadas pelo presidente Emmanuel Macron terem produzido uma legislatura sem maioria clara para nenhum grupo político. E Yaël Braun-Pivet se manteve no cargo.
A influente câmara baixa do parlamento francês, a Assembleia Nacional, realizou a sua sessão de abertura nesta quinta-feira para eleger um presidente, depois de caóticas eleições antecipadas convocadas pelo presidente Emmanuel Macron terem produzido uma legislatura sem maioria clara para nenhum grupo político. E Yaël Braun-Pivet se manteve no cargo.
As eleições parlamentares no início deste mês resultaram numa divisão entre três grandes blocos políticos: a coalizão de esquerda Nova Frente Popular, os aliados centristas de Macron e o partido de extrema-direita Reagrupamento Nacional. Nenhum deles obteve maioria absoluta.
A sessão de abertura da Assembleia Nacional ocorreu depois de Macron ter aceitado, na terça-feira, a renúncia do primeiro-ministro Gabriel Attal e de outros ministros, que seguirão de maneira interina no cargo até a indicação de novos nomes.
A dividida Assembleia Nacional francesa manteve um membro do partido do presidente Macron como mandatário, após as caóticas eleições antecipadas terem resultado uma bancada sem maioria para nenhum grupo político. A presidente Yaël Braun-Pivet, de 53 anos, manteve seu cargo à frente da Assembleia Nacional após três rodadas de votações na câmara baixa do parlamento.
Ela recebeu o apoio dos aliados centristas de Macron e de alguns parlamentares conservadores que buscavam impedir que seu concorrente esquerdista conquistasse o cargo. Braun-Pivet ganhou 220 votos, enquanto o parlamentar comunista André Chassaigne obteve 207.
O resultado é uma vitória para Macron, que, mesmo não sendo o maior partido na Assembleia, conseguiu formar alianças para desbancar o candidato à presidência da Frente de Esquerda, maior grupo político no Parlamento francês.
A presidente da Assembleia Nacional não tem poderes executivos, mas pode influenciar na escolha do próximo primeiro-ministro por Macron. Nesta semana, o então premiê, Gabriel Attal, teve seu pedido de renúncia aceito pelo presidente, deixando aberto o segundo cargo mais importante da política do país.
 

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