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Publicada em 18 de Julho de 2024 às 19:57

Maduro fala em 'banho de sangue' se perder eleição no próximo dia 28

Presidente afirmou que o destino do país depende da sua vitória em 28 de julho

Presidente afirmou que o destino do país depende da sua vitória em 28 de julho

FEDERICO PARRA/AFP/JC
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Folhapress
O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou em um comício nesta quarta-feira (17), a 11 dias das eleições presidenciais, que sua derrota nas urnas poderia desencadear uma guerra civil no país.
O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou em um comício nesta quarta-feira (17), a 11 dias das eleições presidenciais, que sua derrota nas urnas poderia desencadear uma guerra civil no país.
"O destino da Venezuela no século 21 depende da nossa vitória em 28 de julho. Se não querem que a Venezuela caia em um banho de sangue, em uma guerra civil fratricida, produto dos fascistas, vamos garantir o maior êxito, a maior vitória da história eleitoral do nosso povo", afirmou Maduro durante o ato em Caracas.
O líder do regime, que aparece em desvantagem nas pesquisas de opinião enquanto busca um terceiro mandato de seis anos, vem subindo o tom de seus discursos nos últimos dias. Na semana passada, ele já havia feito referência a uma guerra.
"Em 28 de julho se decide entre guerra ou paz, guarimba [tipo de protesto com barricadas usado pela oposição] ou tranquilidade, projeto de pátria ou colônia, democracia ou fascismo. Estão preparados? Estão preparadas? Eu estou preparado. Tenho amor pela Venezuela, tenho experiência, não tenho medo nem do demônio. Deus vem comigo", afirmou ele em um comício no estado de Aragua, no Norte do país.
A última declaração ocorre no momento em que a tensão aumenta no país. Também nesta quarta, membros da oposição afirmaram que o chefe de segurança de María Corina Machado, mais vocal crítica do regime, foi preso a 11 dias das eleições presidenciais.
Na manhã desta quinta (18), a opositora voltou às redes sociais para denunciar uma suposta tentativa de atentado contra sua equipe em Barquisimeto, capital do estado de Lara. "Nossos carros foram vandalizados e cortaram a mangueira dos freios. Agentes do regime nos seguiram desde [o estado de] Portuguesa e rodearam a região onde pernoitamos."
 

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