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Publicada em 17 de Julho de 2024 às 20:49

Acordo entre Rússia e Ucrânia liberta 190 prisioneiros de guerra

Zelensky disse que o país já registrou o retorno de 3.405 pessoas do cativeiro russo desde o início da invasão

Zelensky disse que o país já registrou o retorno de 3.405 pessoas do cativeiro russo desde o início da invasão

SERGEI SUPINSKY/AFP/JC
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Folhapress
Em novo acordo, Rússia e Ucrânia realizaram uma grande troca de prisioneiros nesta quarta-feira (17), 190 no total, após negociações mediadas pelos Emirados Árabes Unidos. Foi a terceira vez nas últimas sete semanas. Milhares de soldados foram libertados em mais de 50 trocas desde o começo da invasão russa, em fevereiro de 2022. Nesta última, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e o Ministério da Defesa russo anunciaram, cada um, a soltura de 95 deles.
Em novo acordo, Rússia e Ucrânia realizaram uma grande troca de prisioneiros nesta quarta-feira (17), 190 no total, após negociações mediadas pelos Emirados Árabes Unidos. Foi a terceira vez nas últimas sete semanas. Milhares de soldados foram libertados em mais de 50 trocas desde o começo da invasão russa, em fevereiro de 2022. Nesta última, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e o Ministério da Defesa russo anunciaram, cada um, a soltura de 95 deles.
Zelensky disse que todos os ucranianos libertados eram militares - sete oficiais e 88 soldados e sargentos, a maioria em cativeiro desde o início da guerra -, e agradeceu aos Emirados Árabes pela ajuda. "Seguimos trazendo nosso povo de volta para casa. Outros 95 soldados foram libertados do cativeiro russo", disse o presidente ucraniano em mensagem no Telegram.
Kiev afirma que já registrou o retorno de 3.405 pessoas do cativeiro russo desde o início da invasão, em fevereiro de 2022, segundo o Comitê de Coordenação Ucraniano para Lidar com Prisioneiros de Guerra.
Vinte e três pessoas participavam havia três meses da defesa do porto de Mariupol, no Mar de Azov, quando foram capturadas pelas forças russas em maio de 2022, disse o comitê.
O Ministério da Defesa russo, por sua vez, disse que, "como resultado de um processo de negociação, 95 militares russos voltaram do território controlado pelo regime de Kiev".
A pasta informou ainda, em comunicado na rede social Telegram, que os soldados que retornavam receberiam exames médicos e reabilitação física e psicológica. O Ministério afirmou que as tropas libertadas enfrentaram "perigo mortal" no cativeiro ucraniano.
No início de junho, o presidente Vladimir Putin afirmou que a Rússia mantinha 6.465 prisioneiros de guerra ucranianos. Já autoridades em Kiev relataram ter 1.348 soldados russos sob custódia.
 

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